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Política

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 16:48

Marchezan anuncia ocupantes das pastas da Fazenda e Saúde

Marchezan anuncia primeiros dois nomes de seu governo, ao lado de aliados

Marchezan anuncia primeiros dois nomes de seu governo, ao lado de aliados


JONATHAN HECKLER/JC
Patrícia Comunello
O subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Maranhão Busatto, e o médico e professor da Ufrgs e coordenador do TelessaúdeRS Erno Harzheim são os primeiros nomes confirmados para compor o governo do futuro prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. Busatto ocupará a pasta da Fazenda, e Harzheim a da Saúde. O deputado federal anunciou os dois nomes em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (12), na Capital.
O subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Maranhão Busatto, e o médico e professor da Ufrgs e coordenador do TelessaúdeRS Erno Harzheim são os primeiros nomes confirmados para compor o governo do futuro prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. Busatto ocupará a pasta da Fazenda, e Harzheim a da Saúde. O deputado federal anunciou os dois nomes em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (12), na Capital.
Nos próximos dias, novos nomes serão conhecidos. Marchezan também não descartou começar seu mandato sem todo o secretariado e nomear pessoas aos cargos depois de 1 de janeiro de 2017. Marchezan detalhou ainda que cada secretário assinará um contrato com prazos e metas de entrega de resultados.
O tom de Marchezan ao anunciar Busatto foi pautado pelas dificuldades financeiras do município. "O cenário municipal é de dificuldade, principalmente nas finanças. O principal passo é administrar bem os recursos", frisou o eleito, indicando que espera que a experiência de Busatto ajude a colocar as contas em dia. O futuro secretário da Fazenda, que foi liberado pelo governador José Ivo Sartori para assumir o posto, disse que será um desafio enorme.
"As pessoas querem fazer as coisas, mas há limitação orçamentária. O foco é aumentar a produtividade dos gastos e que os recursos cheguem na ponta", disse. Sobre a situação do caixa, Busatto alegou que não se "ateve" ainda aos números, o que fará na transição. "O número que tem conhecimento é que a situação entre receita e despesa é proporcionalmente pior que o do governo estadual", repetiu sobre o que o futuro prefeito tem falado.
Um dos percalços será o pagamento do 13º salário dos servidores. Sobre a reação dos municipários, que farão assembleia nesta terça-feira e podem avaliar greve devido à possibilidade de atraso, Marchezan repetiu que "o prefeito é ainda José Fortunati", sugerindo que é dele a solução, e que espera "compreensão dos servidores", pois "o período é de transição de governo". 
O médico que assumirá a saúde promete mudança na atenção básica. Harzheim, que não tem filiação partidária, não quis falar em datas, mas que há segurança de que será efetivada. "A partir de 1 de janeiro começa a analisar a situação. A partir de agora começo a transição", avisou o futuro secretário da Saúde, que nesta segunda-feira iria ligar ao atual secretário da Saúde, Fernando Ritter, para dar início à transição.
Harzheim disse que é possível melhorar a assistência "trazendo servidores para o foco comum para atender as pessoas". "Tem de priorizar a saúde pública. Fazer o que é essencial e mais importante. O acesso aos postos é uma das questões mais importantes. O futuro secretário aposta em ferramentas de gestão para auxiliar, se houver menos recurso financeiros. "Vamos melhorar principalmente o atendimento dos médicos, não que os profissionais não estejam fazendo um bom trabalho. Mas ampliar a carteira de serviços e dar mais segurança no trabalho deles."
As eventuais limitações de recursos não preocupam o futuro secretário. "É possível inovar com fontes de financiamento, com acordo de cooperação entre o setor público e privado, fomentar atividades de instituições de pesquisa que fazem serviços nas investigações e recontratualizar a prestação de serviços com hospitais. "Vai ser difícil e duro, mas estamos preparados para enfrentar." Para acabar com a superlotação em emergências dos hospitais, Harzheim diz que a solução passa por dar mais condição de trabalho aos médicos e "conforto" de resolução das demandas das pessoas.   
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