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Opinião

- Publicada em 30 de Dezembro de 2016 às 15:24

Para muitos, 2016 foi um ano para ser esquecido

O procrastinado ano de 2016, finalmente, terminou. E isso aconteceu para alívio de milhões de brasileiros, cansados pelas más notícias sucessivas, desde aquelas nas áreas políticas e chegando às páginas policiais, pela corrupção deslavada que envergonhou o País.
O procrastinado ano de 2016, finalmente, terminou. E isso aconteceu para alívio de milhões de brasileiros, cansados pelas más notícias sucessivas, desde aquelas nas áreas políticas e chegando às páginas policiais, pela corrupção deslavada que envergonhou o País.
Por outro lado, houve combate ferrenho contra os desmandos nas áreas públicas, com a conivente e deplorável participação de grandes empreiteiras e pessoas que, antes, eram tidas acima de quaisquer suspeitas, até mesmo pelo seu alto poder aquisitivo e padrão de vida, sem necessidade de praticarem falcatruas, como fizeram.
Então, estamos em um novo ano, o qual, conforme é tradicional, mas agora mais do que nunca, espera-se que seja melhor. Se não repetir o já considerado famigerado 2016, haverá ganhos, na opinião de muitos analistas.
Porém há falta de empregos e com uma desigualdade social que nos entristece demais. Continuamos vítimas e algozes através das consequências da venda e do consumo das drogas, nelas incluído o álcool. Precisamos gerar empregos, pelo menos 2 milhões anualmente, para colocar os jovens de 18 anos que chegam no mercado de trabalho e zerar o déficit.
Déficit que também ainda existe no setor habitacional, principalmente para as famílias com renda de até três salários-mínimos. Mas, com novos projetos do Minha Casa Minha Vida prometidos para 2017, haverá avanços importantes. Precisamos de mudanças, reformas, austeridade, boa gestão permanente, cuja implementação o País clama há pelo menos uma década. Devemos mudar a nossa maneira de pensar para eleger pessoas com qualidade.
Abandonar o conceito de que fazer o que é certo e honestidade são virtudes quando, em verdade, são apenas pressupostos básicos e que devem vingar nas famílias, nas empresas, nos serviços públicos e na sociedade como um todo.
É imperioso que se dê a Porto Alegre, ao Rio Grande do Sul e ao Brasil tudo o que esteja ao nosso alcance. Pensar no coletivo, com menos ambição pessoal, com mais pureza e muito trabalho.
Devemos nos esforçar para que pratiquemos os melhores ensinamentos cívicos em prol do Rio Grande do Sul e do Brasil como um todo. E o governo fazendo o que melhor pode realizar, pois assim prosperam as nações e são moralizadas as sociedades. Focar sempre na verdade política. Não aceitar o que está errado, como algo tolerável no Brasil, em nossa cidade, em nosso Estado.
Não podemos é nos lamentar tão somente. É que nunca sofremos de graça. As lições da dor e da aflição ilustram quase sempre o nosso entendimento ou melhoram a nossa vontade. Seja ela a individual ou, muito mais, a coletiva.
Foi um ano ruim 2016? Provavelmente, em termos macroeconômicos e na política. Porém com pitadas de acertos e alguns avanços. A troca do calendário gregoriano nos traz sempre muita esperança. Fé, esperança e caridade são as três grandes virtudes.
Nos jovens, a presunção promove a sua atividade. Se fossem dominados pela prudência, que é a filha da experiência, eles se tornariam parados e irresolutos. Nos idosos, o instinto moral advém da razão em flor. Ela se desenvolve com o tempo, a experiência e a reflexão. É difícil, mas, geralmente, não interrompemos quem nos elogia, mas brecamos aqueles que nos censuram, acusam ou contradizem.
Então, novamente, que tenhamos um Feliz Ano-Novo.
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