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Opinião

- Publicada em 29 de Dezembro de 2016 às 17:49

Um ano recessivo, mas melhores projeções em 2017

O ano de 2016, no Brasil, foi mesmo paradoxal, com mais notícias desalentadoras do que positivas. O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) foi algo traumático e pelo qual o Brasil passou pela segunda vez, após Fernando Collor de Mello. E a Operação Lava Jato desnudou uma teia de corrupção de amplitude nacional e com ramificações no exterior, algo vergonhoso para o País.
O ano de 2016, no Brasil, foi mesmo paradoxal, com mais notícias desalentadoras do que positivas. O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) foi algo traumático e pelo qual o Brasil passou pela segunda vez, após Fernando Collor de Mello. E a Operação Lava Jato desnudou uma teia de corrupção de amplitude nacional e com ramificações no exterior, algo vergonhoso para o País.
Que 2016 não seria, exatamente, um bom ano para a economia brasileira, isso estava previsto por 10 entre 10 analistas. Mas, realmente, não precisava ter sido tão decepcionante, culminando com cerca de 12,1 milhões de desempregados, uma tragédia social. Não surpreende, então, quando, nesta virada de ano, o povo, descrente, clame com uma sagrada ira à Justiça para que expulse da sociedade o imoral, o corrupto e o corruptor. Que varrá dos serviços do Estado o prevaricador, o concussionário e o ladrão público. Quem, senão ela (a Justiça), afastará do governo o negocismo, a prostituição política ou a tirania? Além disso, é imperioso que se dê a Porto Alegre, ao Rio Grande e ao Brasil tudo o que esteja ao nosso alcance. Pensar no coletivo, com menos ambição pessoal, com mais pureza e muito trabalho. Devemos nos esforçar para que os brasileiros tenham os costumes da liberdade, amando a República. Vamos assumir uma santa ira para mudarmos o que está errado. Em nós, em nossa cidade, em nosso Estado e em nosso País.
Os analistas econômicos tinham a mesma opinião: o ano de 2016 viria com a crise, e quem tivesse juízo empresarial faria de tudo para sobreviver. Assim, investimentos não só foram postergados como outros, funcionando, acabaram fechando as portas, inclusive aqui no Rio Grande do Sul. No Estado, foram aprovadas diversas medidas entre as 40 enviadas pelo governo. Entretanto, a alteração constitucional que daria algo como R$ 700 milhões de economia ao longo de 2017, o duodécimo do Legislativo e do Judiciário sobre o realmente arrecadado e não sobre a previsão orçamentária, foi rejeitada.
Repete-se que a necessária, constitucional e fundamental autonomia da Assembleia Legislativa e, mais ainda, do Poder Judiciário não pode ignorar a falência financeira do Tesouro. Um Estado que não consegue pagar em dia o funcionalismo nem o 13º salário precisa da solidariedade todos, sem exceção. Os milhões de desempregados representam uma tragédia social e aumentam o déficit da Previdência. Sem empregados, a arrecadação cai, pois necessita das contribuições para manutenção das aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Então, que 2017 sirva para que se altere tudo o que não tem dado certo. Educação, saúde e segurança, áreas descuradas nos últimos anos por falta de recursos, necessitam um novo olhar. Sem adesismo gratuito, prega-se a união em prol dos superiores interesses regionais e do País. Não há outra fórmula capaz de nos tirar do atoleiro ético, financeiro e econômico em que chegamos sem um trabalho consciente de todos, incluindo, obviamente, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
O que é certo é que passamos do fundo do poço e precisamos estancar a derrocada em que nos encontramos. Quem está pagando o preço não é somente a classe média alta, nem os "ricos" brasileiros, mas o povo em geral, com o desemprego, a inadimplência consequente e o desânimo. O Brasil tem que dar certo, urgentemente.
Que 2017 marque o início da recuperação para todos. Fé e esperança são os melhores sentimentos para um Ano-Novo que desejamos mais feliz.
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