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Opinião

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 15:43

Recado das urnas

Nas eleições de 2016, as urnas mostraram várias gradações de desencanto. Desde o ceticismo de quem optou pela abstenção, votos brancos e nulos, até aqueles que fizeram do voto na mudança uma forma de manifestar sua insatisfação com os rumos da política no País. A corrupção, a crise econômica e a velha prática de disputar cargos e espaços de poder, ao invés de construir soluções novas, corroeram a confiança dos eleitores nos seus representantes. A sociedade exige novos predicados de quem se dispõe a gerir a máquina pública: honestidade, humildade, coragem, inventividade, foco na eficiência e na solução dos problemas olhando, em primeiro lugar, para o cidadão, e não para os interesses dos partidos.
Nas eleições de 2016, as urnas mostraram várias gradações de desencanto. Desde o ceticismo de quem optou pela abstenção, votos brancos e nulos, até aqueles que fizeram do voto na mudança uma forma de manifestar sua insatisfação com os rumos da política no País. A corrupção, a crise econômica e a velha prática de disputar cargos e espaços de poder, ao invés de construir soluções novas, corroeram a confiança dos eleitores nos seus representantes. A sociedade exige novos predicados de quem se dispõe a gerir a máquina pública: honestidade, humildade, coragem, inventividade, foco na eficiência e na solução dos problemas olhando, em primeiro lugar, para o cidadão, e não para os interesses dos partidos.
A esquerda foi duramente atingida nestas eleições e precisa reinventar-se, reconectando-se com as pessoas, ouvindo as críticas com mente aberta e espírito desarmado. O PDT é um dos partidos que mais tem capacidade de renovar seu discurso e religar-se com a sociedade. Com o seu passado e seu presente, o PDT tem fé na democracia, no trabalho e na educação.
A democracia, ontem, hoje e amanhã, é o único caminho para superação das divergências e a pacificação a partir da tolerância, alteridade e respeito às diferenças. A democracia sempre será a solução, a única verdadeira diante de qualquer crise. Ao lado das chaminés e dos empregos, surgem bytes e empreendedorismo, mas a luta pela justiça social, a igualdade de oportunidades e a defesa dos direitos dos trabalhadores continuará sempre atual.
A educação é o caminho para a verdadeira emancipação e para o desenvolvimento sustentável. Brizola foi o primeiro político brasileiro a compreender isso e, como governador do Rio Grande do Sul, construiu 6.302 estabelecimentos de ensino, proporcionando a abertura de 688 mil matrículas e 42 mil vagas para professores. Sua dedicação à educação colocou nosso Estado, no início da década de 1960, com a mais alta taxa de escolarização do País. O desafio do Rio Grande é reencontrar esse espírito, adaptado a um novo tempo. Fazer as escolhas certas, ter atitude, coragem e capacidade de inovação, como tivemos no passado, para superar a crise e voltar a ser um exemplo de excelência para o Brasil.
Jornalista, prefeito de Canoas
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