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Opinião

- Publicada em 16 de Dezembro de 2016 às 17:18

A hora da mudança é agora

A sociedade gaúcha clama por mudanças - e com toda a razão. Por mudanças que tragam uma solução para a crise profunda em que estamos mergulhados. Por mudanças que respondam ao sentimento generalizado de que nosso Estado precisa recuperar o dinamismo econômico e social que já teve. Por mudanças que permitam serviços indispensáveis para uma vida social segura, harmoniosa e produtiva. A essa missão, nosso governo tem destinado o melhor de seus esforços. Mas não se trata de um objetivo que possa ser alcançado em pouco tempo. Em primeiro lugar, foi preciso fazer uma radiografia minuciosa de todas as deficiências dos serviços públicos. E, como todos sabem, constatamos que nossos problemas estão concentrados em duas grandes áreas.
A sociedade gaúcha clama por mudanças - e com toda a razão. Por mudanças que tragam uma solução para a crise profunda em que estamos mergulhados. Por mudanças que respondam ao sentimento generalizado de que nosso Estado precisa recuperar o dinamismo econômico e social que já teve. Por mudanças que permitam serviços indispensáveis para uma vida social segura, harmoniosa e produtiva. A essa missão, nosso governo tem destinado o melhor de seus esforços. Mas não se trata de um objetivo que possa ser alcançado em pouco tempo. Em primeiro lugar, foi preciso fazer uma radiografia minuciosa de todas as deficiências dos serviços públicos. E, como todos sabem, constatamos que nossos problemas estão concentrados em duas grandes áreas.
A primeira delas diz respeito ao estado calamitoso das finanças públicas. Simplesmente isto: o Estado gasta muito mais do que arrecada. Nossas despesas, que não param de crescer, são muito maiores do que os nossos recursos, cada vez mais escassos em razão da crise econômica. Chegamos ao ponto em que nossa população e nossas empresas trabalham para manter um Estado que não consegue mais cumprir suas obrigações básicas: uma segurança que dê proteção adequada para as famílias, uma oferta qualificada de serviços de saúde e uma educação que desenvolva as capacidades intelectuais e humanas de nossas crianças e jovens. O Estado também deixou de fazer os investimentos que são indispensáveis para aumentar a produtividade e a competitividade da nossa economia.
Nosso segundo problema crítico é a estrutura ultrapassada de alguns órgãos públicos. Concebidos e implantados há várias décadas, quando as exigências da sociedade e da economia eram outras, não foram adaptados aos novos tempos, o que levou a uma ineficiência que nem o empenho de funcionários públicos dedicados tem conseguido vencer. O resultado é que o Estado é uma grande estrutura, cada vez mais cara, mas com resultados cada vez menores. O imposto que o cidadão paga não lhe é devolvido em serviços com qualidade aceitável. A consequência dessa desordem atinge a todos: a sociedade desprotegida e mal atendida, o funcionário público com seu salário atrasado e as prefeituras com seus repasses igualmente atrasados.
Precisamos enfrentar esses problemas sem ilusões, sem demagogia. As soluções existem, mas envolvem a participação de todos. Precisam de coragem e continuidade. Nesta hora, as necessidades do conjunto da população devem prevalecer sobre os interesses particulares de grupos e indivíduos. Os sacrifícios devem ser compartilhados. E a nossa Assembleia Legislativa saberá ouvir a voz das ruas e optar pelo bem comum. Esse é o espírito e essa é a intenção que orientam os projetos que compõem o Plano de Modernização do Estado. Para dar um passo em direção ao futuro, precisamos enfrentar juntos as dificuldades do presente e abandonar a parte do passado que nos oprime e apequena. Solidários, podemos transformar nossas dificuldades em esperanças. E esperanças em decisões. E, assim, começaremos a construir um novo futuro para o Rio Grande.
Governador do Estado
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