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Opinião

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 16:10

Jovens e sem emprego

O mercado de trabalho no Rio Grande do Sul ainda está sofrendo os reflexos dos altos índices de desemprego no Brasil, que chegou a 11,6 milhões de pessoas. Mas, para a surpresa de todos, são os jovens com até 24 anos que apareceram como os mais prejudicados e com menos perspectivas que os demais profissionais. Segundo o IBGE, de outubro do ano passado até outubro de 2016, mais de 2 milhões de trabalhadores nessa faixa etária foram dispensados pelas empresas em todo o País. Isso teria uma explicação: quando colocado na balança, o gasto com um profissional experiente - que cada vez mais tende a aceitar salários e cargos menores daqueles que estava habituado, só para não ficar parado - é praticamente o mesmo de um profissional em início de carreira.
O mercado de trabalho no Rio Grande do Sul ainda está sofrendo os reflexos dos altos índices de desemprego no Brasil, que chegou a 11,6 milhões de pessoas. Mas, para a surpresa de todos, são os jovens com até 24 anos que apareceram como os mais prejudicados e com menos perspectivas que os demais profissionais. Segundo o IBGE, de outubro do ano passado até outubro de 2016, mais de 2 milhões de trabalhadores nessa faixa etária foram dispensados pelas empresas em todo o País. Isso teria uma explicação: quando colocado na balança, o gasto com um profissional experiente - que cada vez mais tende a aceitar salários e cargos menores daqueles que estava habituado, só para não ficar parado - é praticamente o mesmo de um profissional em início de carreira.
De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de jovens ocupados, que chegou a atingir o pico de 44% em 2012, ficou em 37% primeiro trimestre de 2016. A quantidade deles que não conseguem um emprego, por sua vez, passou de 8%, em 2015, para 12% este ano. A pesquisa também mostrou outros dados ainda mais alarmantes: de um ano para cá, já foram eliminados 673 mil postos de trabalho entre os jovens de 18 a 24 anos, contra 234 mil de profissionais na faixa dos 30 a 39 anos e 172 mil de 40 a 49 anos.
Esses números mostram que o momento de instabilidade econômica pelo qual passamos pode provocar impactos realmente severos a longo prazo. Não se trata mais de analisarmos a inflação e a queda do poder de compra do brasileiro. Estamos falando do treinamento dessa força de trabalho que um dia será responsável pela condução do negócio como um todo. Ao deixar de apostar nos jovens, esquecendo o valor da sua educação profissional, reduzimos ainda mais as chances de assistir ao nosso crescimento em um futuro próximo. E as vantagens obtidas ao se investir nesse profissional em fase de formação são muitas, basta imaginar como será o seu negócio daqui uma ou duas décadas e verá o quanto sua empresa depende disso.
Empresário
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