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Opinião

- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 16:46

Sinal vermelho para os azuizinhos

A precariedade do sistema viário nas cidades e estradas e o irresponsável crescimento da frota de veículos no País aceleraram o caos nas cidades e ampliaram as tragédias nas estradas. Nossas estradas e vias urbanas não possuem condições de trafegabilidade e segurança mínima para os usuários. Em Porto Alegre, tudo se resolve com semáforos, capas de asfalto e obras eternamente inacabadas, obstruindo cada vez mais as bocas de lobo e propiciando condições para alagamentos com chuvas de pouca precipitação. Na cidade, em espetaculares tocaias e armadilhas, nossos azuizinhos se refestelam no prazeroso exercício de aplicar multas. Tem-se a sensação de que somos tocaiados na razão direta da diversão e prazer dos azuizinhos.
A precariedade do sistema viário nas cidades e estradas e o irresponsável crescimento da frota de veículos no País aceleraram o caos nas cidades e ampliaram as tragédias nas estradas. Nossas estradas e vias urbanas não possuem condições de trafegabilidade e segurança mínima para os usuários. Em Porto Alegre, tudo se resolve com semáforos, capas de asfalto e obras eternamente inacabadas, obstruindo cada vez mais as bocas de lobo e propiciando condições para alagamentos com chuvas de pouca precipitação. Na cidade, em espetaculares tocaias e armadilhas, nossos azuizinhos se refestelam no prazeroso exercício de aplicar multas. Tem-se a sensação de que somos tocaiados na razão direta da diversão e prazer dos azuizinhos.
A fúria arrecadatória tem maior objetivo na remuneração do agente do que na melhoria das condições de quem é o verdadeiro credor, qual seja, o contribuinte e cidadão. A saudável e desejosa tarefa de educar e disciplinar o caótico trânsito é substituída pela fúria de arrecadar do usuário sem a contrapartida da infraestrutura mínima desejável. Será licito, ao mesmo tempo em que as vias não oferecem condições mínimas de segurança e trafegabilidade, que os agentes exerçam o repugnante ato de multar "aqui e acolá" em atos detalhadamente planejados para flagrar suas vítimas? Ao nosso lado temos a clássica RS-118, rodovia cuja duplicação deve ser a obra mais longa da história gaúcha em Tempo x Km. Não oferece nenhuma segurança, nem mesmo para a prática de Motocross. Ainda assim, pasmem, possui instalados pardais faturadores ávidos do bolso do cidadão, lembrando verdadeiras arapucas montadas na beira da estrada. Quem deve multar a autoridade por permitir condições de risco ao usuário? Quem multa a autoridade por responsabilidade nos danos materiais aos veículos e físicos aos motoristas? Quem assume a defesa do cidadão? Vamos aguardar nossos eleitos, pois nossos homens públicos cada vez mais se caracterizam pela idoneidade, capacidade e comprometimento com o serviço público excelente que nos brindam nas gestões que se seguem.
Engenheiro
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