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Opinião

- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 16:46

E se Donald Trump não for um anjo?

O poder é emblemático. No fundo, todos queremos o poder, ninguém escapa. O poder é a cereja do bolo, é a uva da raposa. O exercício de crítica feroz aos detentores da incumbência dirigente é mostra de indignação, justamente, os que estão fora, destituídos de cargo e mandatos. Há quem diga, as coisas são assim desde tempos imemoráveis, antes de a história mostrar o registro, dada interpretação retida em sala de aula na lição do conflito primitivo instalado na região da Mesopotâmia.
O poder é emblemático. No fundo, todos queremos o poder, ninguém escapa. O poder é a cereja do bolo, é a uva da raposa. O exercício de crítica feroz aos detentores da incumbência dirigente é mostra de indignação, justamente, os que estão fora, destituídos de cargo e mandatos. Há quem diga, as coisas são assim desde tempos imemoráveis, antes de a história mostrar o registro, dada interpretação retida em sala de aula na lição do conflito primitivo instalado na região da Mesopotâmia.
Os EUA, de novo, tentaram ensinar ao mundo como se faz democracia, com o pedido de recontagem dos votos de Wisconsin pelo Partido Verde, liderado pela candidata Jill Stein. A obra é cara e faz afronta ao eleito republicano Donald John Trump. Diplomático, soube dizer à imprensa - observemos, a imprensa, de qualquer país, não é o poder. É mandatária da cena formada. Comunica, forma opinião ao dizer aos receptores do fato, nós, os leitores e atores da civilização, a marcha do gesto político - "que isso, a recontagem de votos, é fraude do Partido Verde para uma eleição que já foi sofrida (...) e até mesmo a adversária do Partido Democrata afirmou que o resultado da eleição deve ser aceito".
Perante a máquina de informação, o pedido à reabertura de escrutínio é forma de pedir o poder, não faz menor diferença o tamanho do partido. A tudo isso, o sinal não observado saltou da fala do republicano ao pontuar "eleição sofrida". O discurso vai ao desdobramento do concorrido pleito, não ocultando ao público mundial a existência de muitos partidos concorrentes, sob diversas siglas, bandeiras e ideologias. Sabia-se da disputa entre o jumento e o elefante, democratas e republicanos. A população aumentou, os recursos são divididos com mais pessoas, há outras agremiações e interesses disputando geopolítica, fome e ambiente, energia, armas, alimentos e espaço sideral. O problema do mundo, convergindo ao país mais forte, os EUA, é que não deu ouvido à "eleição sofrida", palavras de um magnata de topete.
Advogado
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