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Internacional

- Publicada em 31 de Dezembro de 2016 às 22:43

Ban Ki-moon se despede do comando da ONU na festa de ano-novo na Times Square

Agência Estado
Ban Ki-moon encerra hoje 10 anos sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), lamentando os "incêndios ainda queimando" da Síria ao Sudão do Sul, mas estimulado por um acordo global para combater a mudança climática e os novos objetivos da ONU de combater a pobreza e a desigualdade.
Ban Ki-moon encerra hoje 10 anos sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), lamentando os "incêndios ainda queimando" da Síria ao Sudão do Sul, mas estimulado por um acordo global para combater a mudança climática e os novos objetivos da ONU de combater a pobreza e a desigualdade.
Como ato final antes que seu mandato termine à meia-noite na véspera de ano-novo, o secretário-geral apertará o botão que dá início à descida da esfera brilhante de 11.875 libras-peso na Times Square, em Nova Iorque, na contagem regressiva até a chegada de 2017. A partir daí, o ex-primeiro-ministro português, Antonio Guterres, iniciará seu mandato como chefe das Nações Unidas nos próximos cinco anos.
Fazendo um balanço de sua administração das Nações Unidas em uma entrevista coletiva de despedida no início deste mês, Ban disse a jornalistas que "esta foi uma década de teste incessante". Embora tenha visto a ação coletiva melhorar milhões de vidas, ele expressou
frustração pelo fracasso em acabar com a guerra da Síria, agora em seu sexto ano, e com os conflitos no Sudão do Sul, no Iêmen, na República Centro-Africana e no Congo, entre outros.
Em rara crítica aos líderes mundiais, ele culpou presidentes, primeiros-ministros e monarcas, sem citar nomes, pela turbulência no mundo de hoje e expressou desapontamento com o fato de muitos se preocuparem mais em manter o poder do que em melhorar a vida de seus povos. Ele destacou a Síria, dizendo que não consegue entender por que o país está sendo refém do "destino" de um homem, Bashar Assad.
Ban disse que, mesmo depois de deixar a ONU, continuará insistindo com novos e antigos líderes para que abracem o "fato preeminente do século XXI", de que "a cooperação internacional continua sendo o caminho para um mundo mais pacífico e próspero" e para que demonstrem "liderança compassiva".
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