A polícia turca deteve seis pessoas como parte das investigações sobre o assassinato do embaixador russo no país. O diplomata foi morto pelas costas durante discurso em uma galeria de arte da capital Ancara, na segunda-feira, por um policial fora de serviço que gritou "não esqueçam Aleppo" e "Deus é grande". A mãe, o pai, a irmã e dois parentes do atirador foram detidos na província de Aydin, de onde era proveniente o policial Mevlut Mert Altintas, de 22 anos, autor dos disparos. O colega de apartamento dele também foi detido.
Altintas, que não estava de serviço, entrou na galeria de arte depois de mostrar sua carteira da polícia quando a segurança local detectou que portava uma arma. O policial permaneceu atrás do embaixador, sacou rapidamente sua arma e matou o diplomata com vários tiros nas costas. Posteriormente, foi morto em um tiroteio.
Vários meios de comunicação especulam a ligação de Altintas com o pregador Fethullah Gulen, acusado de ter organizado o golpe de Estado frustrado de 15 de julho. Gulen, que vive exilado nos EUA, nega envolvimento no golpe, e declarou que sentia uma "profunda tristeza" pelo assassinato do embaixador.