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Internacional

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 14:55

Forças do governo retomam ataques a rebeldes em Aleppo

O Exército da Síria retomou ontem os bombardeios nas áreas ainda mantidas por rebeldes na cidade de Aleppo. Com isso, a população local viu se encerrar um curto - e raro - período de calmaria, após um acordo de retirada fechado no dia anterior, mas que já não era respeitado. Os combatentes de uma milícia iraniana aliada ao governo do presidente Bashar al-Assad fizeram recuar cinco ônibus que retiravam pessoas de bairros oposicionistas.
O Exército da Síria retomou ontem os bombardeios nas áreas ainda mantidas por rebeldes na cidade de Aleppo. Com isso, a população local viu se encerrar um curto - e raro - período de calmaria, após um acordo de retirada fechado no dia anterior, mas que já não era respeitado. Os combatentes de uma milícia iraniana aliada ao governo do presidente Bashar al-Assad fizeram recuar cinco ônibus que retiravam pessoas de bairros oposicionistas.
A retirada poderia ser um primeiro passo na implementação mais ampla do acordo de trégua fechado entre Turquia e Rússia. Com o avanço sobre Aleppo, o regime sírio pode voltar a ter total controle da cidade pela primeira vez desde 2012.
O Ministério da Defesa russo culpou rebeldes por atrapalharem a retirada ao disparar contra os ônibus. Em comunicado, o órgão disse que os oposicionistas usavam o cessar-fogo como uma maneira de se reagrupar e recomeçar suas operações militares. 
A volta dos confrontos e o atraso na retirada geram mais incerteza sobre o futuro de milhares de civis ainda presos na área controlada pelos insurgentes em Aleppo. Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas e vários grupos contrários ao regime reportaram que pelo menos 82 civis haviam sido executados por soldados sírios.
Em entrevista a uma emissora de televisão, Assad afirmou que o cessar-fogo desejado por países ocidentais em Aleppo tinha como objetivo "manter os terroristas a salvo". Ele falou ao canal Russia Today, que divulgou trechos de suas declarações ontem.
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