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Geral

- Publicada em 16 de Dezembro de 2016 às 20:05

Grupo faz intervenção artística na Avenida Ipiranga em defesa da cultura

Artistas se apresentaram em meio ao trânsito e as muretas de umas das pontes do Arroio Dilúvio

Artistas se apresentaram em meio ao trânsito e as muretas de umas das pontes do Arroio Dilúvio


PEDRO BRAGA/JC
Quem passava pelo cruzamento das Avenidas Ipiranga e Érico Veríssimo no fim da tarde de hoje (16) foi surpreendido. Os grupos Despindo a Cidade dos Preconceitos e Falos & Stercus usaram o espaço público pouco depois das 18h para fazer uma performance de protesto, chamada Despindo a Falta de Cultura.
Quem passava pelo cruzamento das Avenidas Ipiranga e Érico Veríssimo no fim da tarde de hoje (16) foi surpreendido. Os grupos Despindo a Cidade dos Preconceitos e Falos & Stercus usaram o espaço público pouco depois das 18h para fazer uma performance de protesto, chamada Despindo a Falta de Cultura.
Seis artistas com a palavra “cultura” escrita no corpo se movimentavam em meio aos carros enquanto o semáforo estava fechado. Eles também subiam nas muretas da ponte sobre o Arroio Dilúvio enquanto tiravam as roupas e faziam movimentações corporais. A ação chamou a atenção de quem passava pelo cruzamento.
Algumas pessoas se sentiram incomodadas e a Brigada Militar foi chamada. Os policiais pediram que a apresentação fosse encerrada sob a alegação de estar “interrompendo o trânsito”. Depois de quase trinta minutos de apresentação, os artistas deixaram o local e seguiram caminhando pelos taludes do riacho que corta a Avenida Ipiranga.
O diretor artístico do grupo, Marcelo Restori, explica que a intenção da performance é mostrar a “liberdade do corpo artístico”. “Nós queremos interagir com esses dinossauros metálicos, onde as pessoas se escondem e deixam sua humanidade de lado, queremos provocar novamente o lado humano de quem passa por aqui”, conta Restori.
A palavra “cultura” escrita no corpo dos artistas também tem uma razão, como explica o diretor: “O espetáculo fala da libertação do corpo, mas hoje também falamos da libertação da cultura, que está sendo ameaçada pelo Estado, vítima desse pacote de cortes proposto pelo governador”.
Os responsáveis pela intervenção foram os artistas Fredericco Restori, Jhony Pereira, Gabriela Maia, Karine Paz, Carla Cassapo e Aline Karpinski. O ato foi parte integrante do dia de manifestação organizado por grupos artísticos da Capital. Batizado de Rebuliço cultural, o movimento luta pela continuidade da Fundação Piratini (TVE e FM Cultura), do Condomínio Cênico do Hospital Psiquiátrico São Pedro, do projeto Usina das Artes, da Secretaria Municipal da Cultura e de todos os outros diversos espaços culturais da cidade.
Confira como foi a intervenção:
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