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O presidente Michel Temer reafirmou, na manhã da última quinta-feira (22), durante café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, que não está em seus planos renunciar por conta de delações premiadas da Lava-Jato ou por conta da crise politica. Ele afirmou, no entanto, que se a chapa Dilma-Temer for cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cabe a ele seguir a decisão da Justiça. "Se a chapa for cassada, respeito a decisão do Judiciário. Claro que antes disso haverá recursos e mais recurso", disse. O presidente disse que não tem "nada" contra a Operação Lava-Jato. A primeira colaboração premiada da Odebrecht a ser divulgada - são 77 ao todo - envolveu diretamente o núcleo do governo, incluindo Temer. Eles criticou que políticos citados por delatores sejam "definitivamente condenados" antes de investigações, o que geraria um clima de instabilidade. "Soltam uma delação por semana e cria um clima de instabilidade. Quem for mencionado vai se defender. O que não é possível é levar 70, 80 semanas para as delações virem à luz", afirmou.