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Esportes

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 11:23

Real Madrid tem trabalho contra o América, perde gols, mas vai à final do Mundial

O time espanhol contou com dois gols nos acréscimos, um em cada tempo

O time espanhol contou com dois gols nos acréscimos, um em cada tempo


TORU YAMANAKA/AFP/JC
Agência Estado
Real Madrid e Kashima Antlers farão a final do Mundial de Clubes, no próximo domingo, em Yokohama. Nesta quinta-feira (15), na mesma cidade japonesa, o time espanhol contou com dois gols nos acréscimos, um em cada tempo, para vencer o América do México por 2 a 0, na semifinal da competição. Benzema fez o primeiro, após ótima assistência de Kroos, e o Bola de Ouro de 2016, Cristiano Ronaldo, anotou o segundo.
Real Madrid e Kashima Antlers farão a final do Mundial de Clubes, no próximo domingo, em Yokohama. Nesta quinta-feira (15), na mesma cidade japonesa, o time espanhol contou com dois gols nos acréscimos, um em cada tempo, para vencer o América do México por 2 a 0, na semifinal da competição. Benzema fez o primeiro, após ótima assistência de Kroos, e o Bola de Ouro de 2016, Cristiano Ronaldo, anotou o segundo.
Não foi uma grande atuação do Real Madrid, que chegou a levar sustos durante parte do primeiro tempo. No segundo, entretanto, a partida foi controlada. O time de Zidane vai atrás de um inédito quinto título mundial. Venceu a Copa Intercontinental em 1960, 1998 e 2002 e o Mundial de Clubes da Fifa há dois anos.
A classificação dos espanhóis à decisão, aliás, mantém a tradição de que o representante da Europa sempre vai à final do Mundial desde que o formato estreou, em 2005. Só em 2005 (São Paulo campeão), 2006 (Inter) e 2012 (Corinthians) os europeus não se sagraram campeões. Já os times mexicanos, representantes da Concacaf, nunca chegaram à final. Essa foi a sexta eliminação na semi.
Sem poder contar com Sergio Ramos, machucado, Zidane precisou utilizar a zaga reserva, formada por Varane e Nacho. No ataque, a ausência era Bale, que, machucado, nem viajou ao Japão. Ainda assim, esperava-se um Real Madrid soberano em campo, mas não foi isso que se viu em Yokohama no primeiro tempo.
Menos cotado, o América não se retraiu e jogou ao seu estilo, compacto, trabalhando bem a bola, e marcando forte. O Real tinha pouco espaço para jogar e só foi ter a primeira chance real aos 25 minutos, quando Cristiano Ronaldo cabeceou na trave.
Antes disso, o time mexicano já havia criado duas chances, com Peralta, para fora, e Ibarra, num erro de Marcelo que acabou em defesa de Navas. Aos 29, Romero, herói da classificação à semifinal, ainda teve uma oportunidade, chutando desequilibrado. A impressão que dava era de que o América queimava a bola perto da área, não acreditando que poderia chegar mais perto do gol. Foi assim novamente com o brasileiro William, aos 36.
O Real, diferente do rival, jogava com confiança. Parecia acreditar que uma hora o gol sairia e que seria válido - três boas oportunidades foram anuladas por impedimento. E saiu mesmo, no último lance do primeiro tempo, com Benzema. O francês recebeu assistência açucarada de Kroos, passe em profundidade, e bateu encobrindo o goleiro. A bola entrou quando o relógio marcava 46min06s e o árbitro havia indicado um minuto de acréscimo.
O gol deu nítida tranquilidade ao Real Madrid, que viu o América, com o passar do tempo na etapa final, ir se abrindo. O time espanhol não soube aproveitar, ainda que tenha criado diversas chances. Numa delas, aos 15, Cristiano Ronaldo chutou forte e Goltz salvou com o peito. Em outra, aos 20, o português, com o gol aberto, na pequena área, cabeceou do lado contrário, para trás.
Nos minutos finais, o América chegou a dar algumas esperanças ao torcedor, cruzando bolas na área, mas nada que assustasse o time do melhor do mundo, que balançou as redes exatamente a 48min00s, no que era para ser o último segundo do jogo.
O árbitro paraguaio Enrique Cáceres, entretanto, fez lambança. Ao pedir para ver o lance no vídeo, recurso que estreia no Mundial, deu a impressão de que estava anulando o lance. O América chegou a dar a saída de bola desde seu campo de defesa e partiu para um ataque, que ele barrou. Depois, pegou a bola, e caminhando, levou até o centro do campo. Só ali deixou claro que o gol havia valido. O América ainda teve mais alguns segundos de posse, mas logo veio o apito final.
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