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Economia

- Publicada em 30 de Dezembro de 2016 às 17:11

Ouro fecha em queda em última sessão de ano volátil

Agência Estado
Os contratos futuros do ouro encerraram em queda nesta sexta-feira (30) em meio a um movimento de ajustes de carteira antes do ano-novo. O movimento ocorreu a despeito do recuo do dólar, que costuma beneficiar o metal precioso, e encerra um ano volátil para o mercado.
Os contratos futuros do ouro encerraram em queda nesta sexta-feira (30) em meio a um movimento de ajustes de carteira antes do ano-novo. O movimento ocorreu a despeito do recuo do dólar, que costuma beneficiar o metal precioso, e encerra um ano volátil para o mercado.
O contrato para entrega em fevereiro encerrou em queda de 0,2%, a US$ 1.152,70 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
No ano, o metal dourado acumulou valorização superior a 7,0%, ainda que os preços tenham recuado bastante no último trimestre, pressionados pela narrativa de um dólar mais forte e juros mais altos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Em julho, investidores compraram fortemente ouro após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o que fez os preços tocarem os maiores níveis em dois anos.
Por outro lado, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, em novembro, causou um efeito oposto. Contrariando as previsões de especialistas, os preços do metal recuaram com a expectativa de juros e dólar mais altos nos EUA.
"O declínio vivido pelo ouro em dezembro é, em larga parte, por causa do pensamento de mercado que acredita que a economia norte-americana virá com maiores gastos fiscais na gestão Trump", disse Mihir Kapadia, diretora da Sun Global Investments.
Em 2017, investidores terão que acompanhar temas como a possível alta de juros do Federal Reserve e a escalada do dólar, ambos negativos para as perspectivas do metal.
"Acreditamos que existe um risco de os preços do ouro e prata recuarem mais no curto prazo", afirmou a Capital Economics em uma nota de fim de ano.
Por outro lado, a instabilidade de um governo Trump e a série de eleições na Europa, que podem abrir espaço para governos eurocéticos, podem impulsionar a demanda por ativos seguros. 
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