Bovespa sobe 1,85% com ajuda de ações de commodities

A Bovespa teve um pregão marcado pelo baixo volume de negócios ontem, mas encontrou espaço para a alta das ações. A bolsa brasileira avançou durante todo o dia e fechou com ganho de 1,85%, aos 59.781 pontos. O volume de negócios, de R$ 4,24 bilhões, correspondeu à metade da média diária de dezembro.

O clima mais benéfico no cenário interno foi reforçado na bolsa por fatores externos que contribuíram para as ordens de compra. A alta do dia foi puxada principalmente por "blue chips" de setores ligados a commodities, especialmente Vale e Petrobras, cujos ganhos superaram os 2%. No caso da mineradora, as ordens de compra foram incentivadas pela alta de 1,1% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês e pela firme valorização de mineradoras internacionais, como BHP e Rio Tinto. Ao final do pregão, Vale ON teve ganho de 3,17%, enquanto Vale PNA avançou 3,03%.

As ações da Petrobras, por sua vez, enfrentaram volatilidade pela manhã, gerada pelas oscilações dos preços do petróleo, mas firmaram alta à tarde. Petrobras ON e PN avançaram 1,74% e 2,57%, respectivamente. As ações de bancos pegaram carona na melhora do humor do investidor e também subiram significativamente. Entre os destaques estiveram Santander Brasil Unit ( 5,27%), Bradesco PN ( 3,59%) e Itaú Unibanco PN ( 2,35%).

O dólar fechou em leve alta frente ao real, acompanhando o movimento do câmbio no exterior. Lá fora, as expectativas em torno do governo de Donald Trump nos Estados Unidos continuaram a alimentar o avanço ante divisas de economias desenvolvidas. O Dollar Index, por exemplo, subiu durante a tarde à máxima de 103,630 pontos ( 0,59%).

No mercado à vista, o dólar encerrou em alta de 0,05%, aos R$ 3,277, tendo variado entre a máxima de R$ 3,2924 ( 0,51%) e a mínima de R$ 3,2694 (-0,20%). De acordo com dados da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,461 bilhão. Já o dólar futuro para janeiro encerrou com elevação de 0,31%, aos R$ 3,2850, com giro de

US$ 8,645 bilhões.