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Economia

- Publicada em 27 de Dezembro de 2016 às 18:16

Confiança do setor de serviços volta a cair

Empresas seguem revisando para baixo suas expectativas para a evolução dos negócios

Empresas seguem revisando para baixo suas expectativas para a evolução dos negócios


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
O Índice de Confiança dos Serviços (ICS) fechou o ano com a terceira queda consecutiva, ao recuar 1,8 ponto em dezembro em comparação com o mês anterior. Em novembro, a queda foi de 1,4 ponto. Desde setembro deste ano, as perdas foram de 4,9 pontos.
O Índice de Confiança dos Serviços (ICS) fechou o ano com a terceira queda consecutiva, ao recuar 1,8 ponto em dezembro em comparação com o mês anterior. Em novembro, a queda foi de 1,4 ponto. Desde setembro deste ano, as perdas foram de 4,9 pontos.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e apontam que o indicador fechou dezembro em 75,7 pontos, o menor nível desde junho passado.
Segundo o economista da FGV Silvio Sales, o índice segue em tendência de queda e o fraco desempenho deve prosseguir no início do próximo ano. "As empresas do setor de serviços seguem no movimento de revisão, para baixo, das expectativas sobre a evolução dos negócios no curto prazo", disse.
A Sondagem do Setor de Serviços levanta de forma sistemática informações sobre este segmento, que responde por mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 
Os dados divulgados pela FGV indicam que, das 13 atividades pesquisadas no setor de serviços, nove apresentaram queda da confiança em dezembro. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 0,7 ponto, recuando para 70,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 2,9 pontos, para 81,6 pontos.
A maior contribuição para a variação do Índice da Situação Atual veio novamente da percepção da Situação Atual dos Negócios, que caiu 1,3 ponto, para 69,7 pontos. Já entre os indicadores integrantes do Índice de Expectativas, o destaque negativo foi o de Tendência dos Negócios para os seis meses seguintes, que recuou 3,8 pontos, para 83,1 pontos.
A queda de confiança no quarto trimestre interrompe o crescimento constante registrado no ICS no segundo e no terceiro trimestres. "Entre o primeiro e o terceiro trimestres, o ICS avançou 9,4 pontos, com as expectativas acumulando 16,8 pontos, contra apenas 1,9 ponto de aumento do ISA-S", diz a publicação da FGV.
O estudo destaca, ainda, que ao longo do ano, as avaliações das empresas sobre a situação corrente permaneceram em patamares muito baixos, embasadas em uma percepção mais realista sobre a evolução dos negócios. "O ajuste para baixo das expectativas sugere que o setor demorará mais tempo que se previa anteriormente para retornar ao crescimento", concluiu a publicação.
A coleta de dados para a edição de dezembro da sondagem foi realizada entre os dias 1 e 22 do mês.
 
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