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Economia

- Publicada em 23 de Dezembro de 2016 às 09:38

Petróleo opera em baixa, com realização de lucros antes do feriado

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta sexta-feira (23), com investidores embolsando lucros antes da pausa de feriado. Com isso, a commodity devolve parte da alta registrada ontem, quando dados dos EUA e o dólar um pouco mais fraco colaboraram.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta sexta-feira (23), com investidores embolsando lucros antes da pausa de feriado. Com isso, a commodity devolve parte da alta registrada ontem, quando dados dos EUA e o dólar um pouco mais fraco colaboraram.
Às 9h01min (de Brasília), o contrato do petróleo WTI para fevereiro caía 0,81%, a US$ 52,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro recuava 0,65%, a US$ 54,69 o barril, na Ice.
Analistas disseram que o sentimento geral continua a ser positivo, com a expectativa de que a oferta mundial diminua após importantes produtores chegarem no mês passado a um acordo para cortar a produção global em cerca de 2%. Isso tem mantido o barril do petróleo acima de US$ 50 por mais dias neste mês que em qualquer outro desde julho de 2015.
"Parte da tendência de alta, porém, se esvai nesta manhã com os preços do petróleo revertendo parte do avanço da quinta-feira, já que há um pouco de realização de lucros antes do Natal", disse a corretora PVM.
Muitos investidores ainda mostram ceticismo com o acordo da Opep. O cartel tem um histórico fraco de cumprimento de cotas e isso gera dúvidas sobre se o mais recente acordo se materializará a partir de janeiro. Caso os cortes sejam feitos, o reequilíbrio no mercado de petróleo deve acelerar, com a demanda superando a oferta.
"Nós acreditamos que o reequilíbrio do petróleo está ocorrendo e que os preços superem US$ 60 o barril em 2017", afirmou Barnabas Gan, economista do banco OCBC, sediado em Cingapura.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o crescimento da demanda global subirá 1,4 milhão de barris por dia em 2016, principalmente pela demanda maior que a esperada na China. A AIE espera que o crescimento na demanda global desacelere para 1,3 milhão de barris ao dia em 2017.
Até agora neste ano, as importações de petróleo da China cresceram 14% na comparação com o ano anterior. Analistas dizem que esse aumento ocorre pela política da China iniciada em meados de 2015 de permitir que as refinarias independentes importem petróleo e exportem derivados. A imprensa tem noticiado, porém, que o governo chinês avalia suspender os direitos dessas refinarias de exportar produtos como gasolina e diesel a partir de 2017. A medida, se confirmada, afetará o mercado doméstico, mas não trará impacto ao volume geral importado e exportado do país, disse Gan. O economista diz que essas refinarias ainda poderiam vender seus produtos para as petroleiras estatais, que por sua vez poderiam exportar.
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