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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 17:09

Taxas curtas de juros fecham estáveis e longas recuam com RTI, dólar e medidas

Agência Estado
Os juros futuros de curto prazo encerraram estáveis nesta quinta-feira,  enquanto aqueles com vencimento intermediário e longo fecharam a sessão regular da BM&FBovespa em baixa moderada. Segundo analistas, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e a entrevista do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, reforçam um cenário prospectivo bastante favorável para a inflação nos próximos meses, mas não alteraram o quadro de apostas para a Selic em janeiro em relação ao que se via na quarta-feira na curva após a divulgação do IPCA-15 de dezembro (0,19%) abaixo do esperado. A aposta de corte de 0,50 ponto porcentual segue majoritária, com cerca de 70% de possibilidade, e a de recuo de 0,75 ponto com 30% de chance.
Os juros futuros de curto prazo encerraram estáveis nesta quinta-feira,  enquanto aqueles com vencimento intermediário e longo fecharam a sessão regular da BM&FBovespa em baixa moderada. Segundo analistas, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e a entrevista do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, reforçam um cenário prospectivo bastante favorável para a inflação nos próximos meses, mas não alteraram o quadro de apostas para a Selic em janeiro em relação ao que se via na quarta-feira na curva após a divulgação do IPCA-15 de dezembro (0,19%) abaixo do esperado. A aposta de corte de 0,50 ponto porcentual segue majoritária, com cerca de 70% de possibilidade, e a de recuo de 0,75 ponto com 30% de chance.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em fevereiro de 2017, o primeiro a vencer depois da próxima reunião do Copom, fechou com taxa de 13,355%, de 13,356% no ajuste de quarta-feira. O DI janeiro de 2018 terminou com taxa de 11,59%, ante 11,60% no último ajuste. A taxa do DI janeiro de 2019 caiu de 11,19% para 11,14% e a do DI janeiro de 2021, de 11,48% para 11,43%.
Para o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano, o RTI confirmou que há espaço para intensificação do ritmo de cortes da Selic na reunião de janeiro, o tom do documento foi um pouco menos "dovish" do que se viu na ata do Copom, o que pressionou as taxas futuras para cima depois da abertura. Contudo, desaceleraram e chegaram as mínimas durante a fala do diretor do BC, especialmente no momento que afirmava que o relatório não contemplava o IPCA-15 de dezembro. Mas a reação foi pontual e as taxas voltaram a se acomodar no começo da tarde.
Na ponta longa, as taxas caíram refletindo a possibilidade de um alívio maior da política monetária de longo prazo, a aceleração da queda do dólar para abaixo de R$ 3,30 e também as medidas anunciadas nesta quinta-feira. O governo trouxe cinco medidas na área trabalhista, além da possibilidade de trabalhadores sacarem o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de contas que estiverem inativas.
O presidente Michel Temer anunciou ainda mudanças no cartão de crédito acontecerão em duas opções: a redução dos juros do rotativo do cartão para a metade que é cobrado hoje e ainda menores para o parcelamento da dívida com o cartão de crédito, ou seja, menos da metade do que é cobrado hoje no rotativo.
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