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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 11:28

Petróleo opera em baixa, ainda influenciado por avanço nos estoques dos EUA

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quinta-feira (22), após mostrarem alguma volatilidade mais cedo, ainda pressionados por dados oficiais desfavoráveis sobre os estoques dos EUA.
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quinta-feira (22), após mostrarem alguma volatilidade mais cedo, ainda pressionados por dados oficiais desfavoráveis sobre os estoques dos EUA.
Às 10h30min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para entrega em fevereiro caía 0,48% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 54,20 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês recuava 0,55% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 52,20 por barril.
Ontem, o Departamento de Energia (DoE) norte-americano estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA avançou 2,256 milhões de barris na semana passada, contrariando projeção de queda de 2,3 milhões de barris.
O número do DoE gerou dúvidas sobre se o excesso de oferta global de petróleo - que persiste há vários anos - começará de fato a diminuir, como se imaginava.
Segundo analistas, o inesperado aumento nos estoques dos EUA ocorreu provavelmente devido a um avanço nas importações. Na última semana, as importações registraram um acréscimo líquido de 1 milhão de barris, a 7,9 milhões de barris. No mesmo período, as refinarias operaram a 91,5% da capacidade, levando a um aumento da produção de gasolina, para cerca de 10,2 milhões de barris por dia, enquanto a produção diária de destilados subiu para mais de 5,1 milhões de barris.
"Os estoques nos EUA estão subindo e isso exige que o WTI seja precificado com um relativo desconto em relação ao Brent, de maneira a forçar que parte disso vá para as exportações e também para reduzir as importações onde for possível", avaliou Ole Hansen, chefe de estratégia para commodities do Saxo Bank.
Os investidores, porém, continuam esperançosos de que grandes produtores cumpram promessas recentes de limitar sua oferta.
No fim de novembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechou um pacto para cortar sua produção conjunta em 1,2 milhão de barris por dia. Posteriormente, países que não pertencem ao cartel, como a Rússia, concordaram em reduzir sua produção diária em mais 558 mil barris.
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