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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 15:31

Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, com setor financeiro sob pressão

Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam quase todas no vermelho nesta quarta-feira, com papéis do setor financeiro mostrando fraqueza. Decisões judiciais de um tribunal da União Europeia e de outro na Suíça pressionaram essas ações, bem como a continuidade das dúvidas sobre o sistema bancário italiano.
As principais bolsas europeias fecharam quase todas no vermelho nesta quarta-feira, com papéis do setor financeiro mostrando fraqueza. Decisões judiciais de um tribunal da União Europeia e de outro na Suíça pressionaram essas ações, bem como a continuidade das dúvidas sobre o sistema bancário italiano.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,26% (0,95 pontos), em 360,37 pontos.
O principal tribunal da UE, a Corte Europeia de Justiça, determinou que vários bancos espanhóis devem devolver um total que poderá ser de entre 3 e 5 bilhões de euros a seus clientes. As companhias perderam um processo sobre hipotecas com taxas variáveis. Para os magistrados, vários bancos do país agiram de foram irregular ao impor um patamar mínimo de juros que os proprietários de hipotecas deveriam pagar. Segundo o tribunal, os bancos não explicavam claramente o funcionamento do instrumento nem suas consequências legais. Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em baixa de 0,38%, em 9.371,70 pontos, e, entre as ações de bancos, Popular Español caiu 5,82%, Banco de Sabadell recuou 1,30%, Bankia perdeu 1,01%, Santander teve baixa de 0,41% e BBVA, de 13,44%. O papel do Santander caiu mesmo sem o banco ser diretamente afetado pela decisão judicial europeia.
Na Suíça, uma comissão reguladora multou vários bancos globais por conspirarem para manipular importantes taxas de juros e o preço de contratos ao longo de vários anos. Entre os bancos condenados a pagar indenizações estão o J.P. Morgan, o Royal Bank of Scotland, o Deutsche Bank, o Barclays, o Société Générale e o Credit Suisse.
Já na Itália continua a indefinição sobre o sistema bancário. O Monte dei Paschi corre para tentar conseguir com investidores privados uma capitalização de 5 bilhões de euros antes do fim do ano, ou o governo italiano deve ter de intervir. O Parlamento italiano aprovou hoje a destinação de 20 bilhões de euros para eventual resgate ao setor bancário do país. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em queda de 0,16%, em 19.215,59 pontos. Entre os bancos, Monte dei Paschi caiu 12,08% e Banca Popolare de Milano recuou 0,41%, mas UniCredit avançou 1,29%.
Em Londres, o FTSE-100 caiu 0,04%, a 7.041,42 pontos. Companhia do setor de serviços financeiros, a Hargreaves Lansdown, que integra o FTSE-100, foi destaque negativo e caiu 2,5%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 fechou em queda de 0,33%, em 4.833,83 pontos. Além da fraqueza do setor bancário também na capital francesa, Airbus Group teve baixa de 1,3%.
Na contramão das demais, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,03%, praticamente estável, em 4.833,82 pontos. O papel do Deutsche Bank caiu 0,44%, mas Infineon Technologies avançou 0,56% e Daimler subiu 0,20%.
Em Lisboa, o PSI-20 recuou 0,25%, para 4.646,34 pontos.
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