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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2016 às 17:07

Ouro fecha em queda em Nova Iorque com dólar forte e aperto monetário do Fed

Agência Estado
O contrato futuro de ouro fechou em queda na sessão desta terça-feira pressionado pelo dólar forte e pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de elevar os juros e prever três aumentos por ano até 2019.
O contrato futuro de ouro fechou em queda na sessão desta terça-feira pressionado pelo dólar forte e pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de elevar os juros e prever três aumentos por ano até 2019.
O ouro para fevereiro recuou 0,79%, para US$ 1.133,60 a onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevou as taxas de juros do país para a faixa entre 0,50% e 0,75% - o que acabou pressionando os preços do outro. Juros mais altos tendem a pressionar o ouro, já que o metal passa a competir com ativos cujo retorno é maior, como os Treasuries.
O BC americano também sinalizou três aumentos dos juros por ano até 2019, fazendo com que o dólar ganhasse força ante seus principais rivais. A força do dólar também pressionou o ouro, já que o metal é cotado na divisa americana e, portanto, fica mais caro para investidores que operam em outras moedas quando o dólar sobe.
"O mercado continua a operar com base na percepção de que um crescimento mais forte dos EUA em 2017 pode proporcionar taxas mais altas", disse Peter Hug, diretor global de negócios da Kitco Metals, em nota publicada nesta terça-feira.
Nem mesmo as tensões geopolíticas impulsionaram o metal. O roubo de um drone subaquático dos EUA pela China, o assassinato do embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, e um ataque a um mercado de Natal em Berlim não estimularam a demanda por ativos seguros, como é o caso do ouro, segundo David Govett, chefe de metais preciosos da Marex Spectron.
Segundo analistas do Commerzbank, parte da pressão vendedora vem de fundos de ouro negociados em bolsas, que marcaram a 27ª sessão consecutiva de saídas de capital nesta segunda-feira, igualando o recorde de 2013. 
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