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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2016 às 19:17

Ibovespa fecha abaixo de 58 mil pontos

O Ibovespa começou a semana em queda e abaixo dos 58 mil pontos, comportamento que foi definido no período da tarde, quando, passado o exercício de opções sobre ações, as blue chips, principalmente Vale, ampliaram as perdas. O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões. O índice à vista encerrou com queda de 2,19%, aos 57.110 pontos. Em dezembro, as perdas acumuladas são de 7,75%. Em 2016, há valorização de 31,75%.
O Ibovespa começou a semana em queda e abaixo dos 58 mil pontos, comportamento que foi definido no período da tarde, quando, passado o exercício de opções sobre ações, as blue chips, principalmente Vale, ampliaram as perdas. O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões. O índice à vista encerrou com queda de 2,19%, aos 57.110 pontos. Em dezembro, as perdas acumuladas são de 7,75%. Em 2016, há valorização de 31,75%.
A maioria das ações ligadas a commodities apresentam ganhos superiores a 100% este ano e, naturalmente, são grandes candidatas a uma correção. Além disso, no caso da Vale, o analista de renda variável da Spinelli Corretora Vitor Mizumoto afirma que há uma discussão sobre a sustentabilidade do preço do minério ao redor de
US$ 80 por tonelada. "O mercado está corrigindo bastante, questionando a alta do minério de ferro que havia puxado posições especulativas", afirmou Mizumoto, segundo o qual os preços do minério hoje no segmento futuro recuavam em torno de 4%.
Vale PNA terminou em baixa de 6,33%. Em 2016, porém, tem valorização de 123,59%. Vale ON caiu 6,13%. O desempenho ruim da Vale carregou junto os papéis das siderúrgicas. CSN ON teve queda de 5,88% e Usiminas PNA cedeu 2,27%. O setor de bancos recuou em bloco, com Itaú Unibanco PN em baixa de 2,70% e Bradesco PN, de 2,19%. As ações da Petrobras fecharam em forte queda, de 2,71% (PN) e 3,19% (ON).
Após manhã de instabilidade, o dólar firmou-se em queda frente ao real e manteve-se em terreno negativo até o fim da sessão ontem, influenciado por entrada de recursos no País e correção de ganhos recentes. No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,50%, aos R$ 3,3723. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 2,239 bilhões. Já o contrato futuro de dólar para janeiro encerrou me queda de 0,91%, aos R$ 3,3745, com giro de US$ 14,053 bilhões.
O recuo só não foi maior por causa da cautela com o ambiente político. As novidades sobre a delação de executivos da Odebrecht na Lava Jato ontem tiveram pouco efeito direto no câmbio doméstico, mas continuaram a alimentar o desconforto para investidas maiores. Durante a tarde, a expectativa com o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, ajudou a conter a queda do dólar. No entanto, como a dirigente trouxe poucas novidades de política monetária, o dólar futuro foi às mínimas no fim do dia, quando o mercado à vista já estava fechado.
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