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Economia

- Publicada em 16 de Dezembro de 2016 às 19:49

Petróleo sobe com notícias de que países vão manter acordo de reduzir produção

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (16), após notícias de que os principais produtores da commodity irão manter o acordo de reduzir a produção no próximo ano. Uma pausa no rali do dólar também ajudou a commodity a se firmar em alta.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (16), após notícias de que os principais produtores da commodity irão manter o acordo de reduzir a produção no próximo ano. Uma pausa no rali do dólar também ajudou a commodity a se firmar em alta.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova Iorque, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 1,96%, a US$ 51,90 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro ganhou 2,20%, a US$ 55,21. Na semana, o WTI subiu 0,77% e o Brent avançou 1,61%.
O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, disse nesta sexta-feira que todas as companhias de petróleo da Rússia, incluindo a Rosneft, concordaram em reduzir a produção, seguindo o acordo feito entre a Rússia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no último sábado, e que envolveu outros grandes produtores. Os membros do cartel, incluindo o Kuwait, já notificaram seus clientes de que vão implementar os cortes a partir de janeiro.
"Os países já estão tomando medidas para fazer o que foi acordado. Isso, segundo a minha estimativa, irá colocar o petróleo em um déficit de oferta global no início do ano que vem", disse, em nota, Phil Flynn, analista de mercado da Price Futures Group.
Durante a sessão, a notícia de que a Líbia pretende reiniciar a produção em dois importantes campos de produção do país chegou a pressionar os preços da commodity, fazendo com que o petróleo operasse em baixa. Nos últimos cinco anos, a oferta de petróleo da Líbia recuou fortemente após a queda do presidente Muamar Kadafi; entretanto a produção voltou a avançar nos últimos meses. No início da semana, autoridades líbias afirmaram que a retomada da atividade nesses dois poços poderia resultar na extração de mais de 200 mil barris por dia em questão de dias.
Caso seja efetivada, a retomada diminuiria o impacto dos cortes propostos pela Opep e outros países de fora do cartel, que se comprometeram com a redução de 1,8 milhão de barris por dia, ou cerca de 2% da produção mundial. A Líbia foi isenta do acordo.
Também nesta sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas dos EUA aumentou 12 na semana passada, para 510, marcando a sétima semana consecutiva de alta. No ano passado, esse número estava em 541. No entanto, o dado não mexeu com os preços.
Uma pausa no rali do dólar também ajudou o petróleo a se firmar em alta na sessão de hoje. As construções de moradias iniciadas em novembro caíram 18,7% na comparação mensal, ante previsão de queda de 6,8%, e contribuíram para que a moeda americana perdesse o fôlego dos dois últimos dias.
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