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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 15:36

CNI vê consumidor menos confiante e mais preocupado com inflação e desemprego

Agência Estado
A confiança do consumidor brasileiro caiu novamente em dezembro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 2,8% neste mês em relação a novembro, chegando a 100,3 pontos. É a segunda queda consecutiva do indicador. De acordo com a CNI, a perda de confiança nos últimos dois meses é "preocupante, pois deve representar um novo freio ao consumo das famílias nos próximos meses".
A confiança do consumidor brasileiro caiu novamente em dezembro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 2,8% neste mês em relação a novembro, chegando a 100,3 pontos. É a segunda queda consecutiva do indicador. De acordo com a CNI, a perda de confiança nos últimos dois meses é "preocupante, pois deve representar um novo freio ao consumo das famílias nos próximos meses".
A queda do Inec é reflexo, segundo o estudo, de uma maior preocupação dos brasileiros com relação à inflação, ao desemprego, à renda pessoal e ao endividamento. Na comparação com novembro, o componente de expectativa de inflação caiu 6,1% e o de desemprego, 7,8%. Quanto maior é o recuo no índice, maior é o número de pessoas que esperam crescimento da inflação e do desemprego.
Também caíram em dezembro os indicadores de expectativa da renda pessoal (-3,5%), de endividamento (-1,3%) e de compras de maior valor (-1,7%), como automóveis, móveis e eletrodomésticos.
O único componente que não sofreu queda foi o índice de situação financeira, que aumentou 1,1%, "refletindo uma pequena melhora na percepção dos consumidores sobre suas condições financeiras".
A CNI explica que o Inec antecipa tendências de consumo e sua queda preocupa, porque consumidores pouco confiantes, com perspectivas negativas em relação ao emprego e à situação financeira, tendem a comprar menos, o que enfraquece a atividade econômica.
Esta edição do estudo, elaborada em parceria com o Ibope, ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 1º e 4 de dezembro.
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