Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 17:11

Juros curtos fecham em queda com apostas para Selic; longos ficam estáveis

Agência Estado
A última hora da sessão regular com juros futuros foi de poucas oscilações, com a expectativa pela decisão e pelo comunicado do Federal Reserve (o banco central norte-americano), logo mais, inibindo os negócios. Com isso, no fechamento, foram mantidas as direções registradas mais cedo: taxas de curto e médio prazos em baixa, enquanto longas estáveis.
A última hora da sessão regular com juros futuros foi de poucas oscilações, com a expectativa pela decisão e pelo comunicado do Federal Reserve (o banco central norte-americano), logo mais, inibindo os negócios. Com isso, no fechamento, foram mantidas as direções registradas mais cedo: taxas de curto e médio prazos em baixa, enquanto longas estáveis.
A queda dos juros curtos e médios decorreu do reforço adicional na perspectiva de que o Banco Central brasileiro deve acelerar o ritmo de corte da Selic. Após comunicados consecutivos nos últimos dias da autoridade monetária sinalizando redução acelerada da taxa básica, nesta quarta-feira, 14, foi a vez do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, dizer que passou a ser "bastante alta" a probabilidade de intensificação do afrouxamento monetário na próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para janeiro. A afirmação de Viana foi feita em evento na capital paulista.
Nos vencimentos longos, a partir de janeiro de 2021, a estabilidade, com ligeiro viés de alta, foi determinada pela cautela dos investidores com incertezas no cenário político. Nesta quarta, o assessor especial da Presidência e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, pediu demissão.
Yunes foi citado na delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. A demissão não impactou as taxas. Mas o mercado está atento a desdobramentos da delação, possível enfraquecimento do governo e arranjos políticos considerando a próxima disputa à Presidência, em 2018, de acordo com profissionais.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 tinha taxa de 11,78%, ante 11,83% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2019 caía de 11,46% para 11,41% (mínima).
No trecho longo, o DI para janeiro de 2021 indicava 11,84%, de 11,85%. No câmbio, o dólar à vista ganhou força com a proximidade dos anúncios do Fed e valia R$ 3,3425 às 16h36, em alta de 0,49%. O Ibovespa caía 0,33%, aos 59.085,69 pontos no horário mencionado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO