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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 15:08

Desemprego eleva abertura de novas empresas nos últimos 6 anos, diz Serasa

Agência Brasil
O número de empresas abertas entre janeiro e setembro deste ano aumentou 1,3%, somando 1.542.967 de novas companhias. Foi a maior quantidade já registrada desde 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Apesar de ter atingido um recorde no período, em setembro último comparado a igual mês do ano passado, houve retração de 6% com o surgimento de 162,9 mil empresas.
O número de empresas abertas entre janeiro e setembro deste ano aumentou 1,3%, somando 1.542.967 de novas companhias. Foi a maior quantidade já registrada desde 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Apesar de ter atingido um recorde no período, em setembro último comparado a igual mês do ano passado, houve retração de 6% com o surgimento de 162,9 mil empresas.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o crescimento do desemprego é que está estimulando o empreendedorismo. "Pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando alguma renda dadas as dificuldades econômicas atuais", diz a nota técnica da Serasa.
A maior parte dos registros (79,1%) são de Microempreendedores Individuais (MEIs) que, em 2010, representavam menos da metade (45,9%). Segundo a pesquisa, a crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante dos MEIs. Nos nove primeiros meses deste ano, este gênero cresceu 5,3%, atingindo 1.159.388 novas ações.
Em relação às Sociedades Limitadas, foram criadas 133.340 unidades, 12,9% abaixo do mesmo período do ano passado. Também diminuiu em 22,1% o surgimento de Empresas Individuais em um total de 101.498 novos negócios. Já as novas empresas de outras naturezas cresceram 9,1% (87.600).
Entre os segmentos que mais cresce está o de prestação de serviços com uma participação de 62,9% e um total acumulado até setembro de 970.664 novas empresas. Neste setor, segundo a Serasa, o crescimento tem sido constante desde 2010 quando era 53% do total de empresas criadas.
O segundo maior interesse em empreender é no ramo comercial (439.487 empresas e 28,5% do total). Neste caso, caiu a participação em comparação a 2010 (35,6%). Em terceiro lugar na lista de atratividade para empreender aparece a área industrial (128.474 empresas e 8,3% do total).
O maior número de empresas abertas foi verificado na região Sudeste (798.054), onde se concentram mais da metade dos novos empreendimentos (51,7%). Em seguida, aparece o Sul do país (257.784) com taxa de participação em 16,7% ; o Nordeste (257.515 empresas e a mesma taxa do Sul, 16,7%); o Centro-Oeste (134.962 empresas e taxa de 8,7%) e o Norte (73.594 novas empresas e taxa de 4,8%).
Mas foi no Sul do país que houve mais crescimento entre janeiro e setembro com alta de 2,4%, seguido do Sudeste ( 2,2%). Nas outras regiões, ocorreram quedas: Nordeste (-6,0%), Norte (-3,9%) e Centro-Oeste (-3,5%).
O estado de São Paulo registrou o maior número de empresas abertas (435.461), o correspondente a 28,2% dos novos empreendimentos. Em Minas Gerais surgiram 169.815 empresas (11,% do total) e no Rio de Janeiro (166.880 e 10,8% do total).
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