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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 17:21

Bolsas da Europa fecham sem direção única com Fed e Itália

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira (12) quando os investidores começaram a se concentrar na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), o que contribuiu para uma realização de lucros das ações que tiveram fortes ganhos recentemente. A Bolsa de Milão, no entanto, destoou e subiu em meio ao otimismo com o setor bancário.
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira (12) quando os investidores começaram a se concentrar na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), o que contribuiu para uma realização de lucros das ações que tiveram fortes ganhos recentemente. A Bolsa de Milão, no entanto, destoou e subiu em meio ao otimismo com o setor bancário.
A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,92%, aos 6.890,42 pontos; Paris caiu 0,07%, aos 4.760,77 pontos; Frankfurt perdeu 0,12%, aos 11.190,21 pontos e Lisboa recuou 4.636,79 pontos. Por outro lado, a Bolsa de Milão terminou em alta de 0,42%, aos 18.370,32 pontos e Madri ganhou 0,18%, aos 9.186,40 pontos.
O índice Stoxx 600 caiu 0,5%, a 353,74, quebrando um tendência de alta de cinco sessões. O benchmark pan-europeu saltou 4,7% na semana passada - seu maior avanço semanal desde janeiro de 2015 - depois que o Banco Central Europeu disse que estenderia seu programa de flexibilização quantitativa até pelo menos o final de 2017.
"Após os ganhos recentes, os investidores estão com bastante razão para ter cautela", disse Rebecca O'Keeffe, chefe de investimento da Interactive Investor, em nota. "Embora já esteja praticamente certo que o Fed deverá elevar sua taxa de juros na reunião desta semana, o que o Fed fará no próximo ano continua a ser fundamental para os mercados", acrescentou.
O Fed iniciará sua reunião de dois dias na terça-feira e anunciará sua decisão de juros na quarta-feira.
Em Londres e em Paris, apesar da alta do petróleo, que beneficiou as empresas do setor, o movimento foi negativo, com os investidores dando uma pausa do rali. Em Frankfurt, a Lufthansa teve a maior perda (-1,9%), uma vez que a empresa luta com o sindicato de pilotos para resolver uma disputa sobre salários e benefícios.
Já a Bolsa de Milão se destacou, impulsionada pelo avanço do setor bancário após o Monte dei Paschi anunciar mais um esforço para tentar levantar capital. O banco afirmou no domingo que irá reabrir sua oferta de troca de dívida por ações, como parte de sua última tentativa de completar uma recapitalização de 5 bilhões de euros e evitar a necessidade de um resgate pelo governo da Itália.
Além disso, o governo italiano ainda indicou que, se preciso, haverá ajuda oficial ao banco. Outro banco italiano, o UniCredit, anunciou a venda da gestora de recursos Pioneer Investments para o fundo de investimentos Amundi por 3,8 bilhões de euros. As ações do Monte dei Paschi avançaram 3,69%.
Ainda na Itália, o ministro das Relações Exteriores do país, Paolo Gentiloni, foi convidado a formar um novo governo para acabar rapidamente com uma crise política que foi desencadeada, após a população rejeitar uma reforma da Constituição no início de dezembro, o que lavou o ex-premiê Matteo Renzi a renunciar.
A escolha foi vista como um impulso para o setor bancário italiano em dificuldades, pois permite que o ministro de Finanças, Carlos Padoan, permaneça em seu papel atual e ajude a indústria a resolver seus problemas.
O presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank) e membro do Banco Central Europeu, Jens Weidmann, disse que o governo italiano poderia participar de resgates de bancos, segundo o jornal Frankfurter Allgemeine Sonntag. 
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