Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado de Capitais

- Publicada em 11 de Dezembro de 2016 às 17:53

BIS destaca performance dos derivativos do Brasil

O mercado de derivativos no Brasil ganhou um box no relatório que traz a Pesquisa Trienal do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). De acordo com o documento, virtualmente sozinho entre economias emergentes, o Brasil possui um mercado de derivativos relativamente grande e bem desenvolvido, que negocia contratos de câmbio e de taxas de juros, além de instrumentos de ações e commodities. "Devido à sua profundidade e alto nível de desenvolvimento, o mercado brasileiro de derivativos tem sido inovador e resiliente ao estresse financeiro."
O mercado de derivativos no Brasil ganhou um box no relatório que traz a Pesquisa Trienal do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). De acordo com o documento, virtualmente sozinho entre economias emergentes, o Brasil possui um mercado de derivativos relativamente grande e bem desenvolvido, que negocia contratos de câmbio e de taxas de juros, além de instrumentos de ações e commodities. "Devido à sua profundidade e alto nível de desenvolvimento, o mercado brasileiro de derivativos tem sido inovador e resiliente ao estresse financeiro."
O BIS explica que o mercado futuro de câmbio brasileiro, na realidade não "entrega", porque os contratos são liquidados em reais. A instituição salienta que uma "combinação particular de fatores" deu origem a um mercado de derivativos grande, onde as ações negociadas em bolsa predominam. "A instabilidade da economia brasileira criou uma forte demanda por instrumentos de hedge, contribuindo para o desenvolvimento de um grande mercado de derivativos." A instituição destaca o período de alta e volátil inflação, em particular no final dos anos 1980 e começo dos 1990, que levou a uma indexação generalizada da economia.
As taxas de juro reais voláteis demandavam, por sua vez, instrumentos para gerenciar a inflação e os riscos de taxa de juros. Na segunda metade da década de 1990, após o Plano Real reduzir a inflação e estabilizar a taxa de câmbio, o setor privado fez maior uso de moeda estrangeira. A exposição resultante à dívida externa incentivou o uso de futuros de câmbio para hedge.
O BIS continua enfatizando que o quadro jurídico e regulamentar brasileiro impõe restrições ao comércio de balcão e que há barreiras também para a livre comercialização de moeda estrangeira. Entre outros pontos, cita que os bancos locais não estão autorizados a receber depósitos em moeda que não seja a local. Além disso, o real brasileiro não é totalmente conversível.
O box também lembra que o Brasil adotou o regime de câmbio flutuante em 1999 e cita as intervenções feitas pelo Banco Central no mercado por meio de operações de swap cambial.

Bovespa fecha em queda de 0,29%

A Bovespa vagou sem direção ao longo de todo o pregão da sexta-feira, alternando altas e baixas, em um dia sem notícias de impacto para o mercado de ações, enquanto no exterior as bolsas tiveram mais uma sessão de ganhos firmes. A falta de apetite para os negócios por aqui foi evidenciada pelo giro financeiro fraco, novamente abaixo da média diária de R$ 8,3 bilhões. Dentro do Ibovespa, papéis como Petrobras e Vale exerciam pressão de baixa, com bancos em alta na contraparte, juntamente com Ambev, outra ação de peso dentro da carteira.
O Ibovespa fechou com 60.500 pontos, baixa de 0,29%. O volume financeiro somou R$ 7,620 bilhões. A bolsa fechou a semana com ligeira alta de 0,30%. No mês, ampliou o recuo para 2,27%, mas em 2016 há alta acumulada de 39,57%.
Vale e o setor siderúrgico foram destaques negativos. Os papéis da mineradora têm muita gordura para queimar e, além disso, o preço do minério de ferro na China caiu perto de 3%. Vale ON cedeu 1,73% e Vale PNA, -0,67%. Gerdau PN liderou as perdas do Ibovespa, fechando em baixa de 5,23%.
As ações da Petrobras recuaram 0,93% (ON) e 0,76% (PN), mesmo em meio ao avanço do petróleo. Às vésperas da reunião da Opep com membros de fora do cartel, para decidir se estes também compartilharão do acordo para corte da produção, o barril do WTI para janeiro na Nymex subiu 1,29%, para US$ 51,50.
arte_bolsa_bolsa_editar_01.jpg