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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 19:27

Em sessão de vaivém, Bovespa fecha em queda de 0,29%, na contramão de Nova Iorque

Agência Estado
A Bovespa vagou sem direção ao longo de todo o pregão desta sexta-feira, 9, alternando altas e baixas, num dia sem notícias de impacto para o mercado de ações, enquanto no exterior as bolsas tiveram mais uma sessão de ganhos firmes. A falta de apetite para os negócios por aqui foi evidenciada pelo giro financeiro fraco, novamente abaixo da média diária de R$ 8,3 bilhões. Dentro do Ibovespa, papéis como Petrobras e Vale exerciam pressão de baixa, com bancos em alta na contraparte, juntamente com Ambev, outra ação de peso dentro da carteira.
A Bovespa vagou sem direção ao longo de todo o pregão desta sexta-feira, 9, alternando altas e baixas, num dia sem notícias de impacto para o mercado de ações, enquanto no exterior as bolsas tiveram mais uma sessão de ganhos firmes. A falta de apetite para os negócios por aqui foi evidenciada pelo giro financeiro fraco, novamente abaixo da média diária de R$ 8,3 bilhões. Dentro do Ibovespa, papéis como Petrobras e Vale exerciam pressão de baixa, com bancos em alta na contraparte, juntamente com Ambev, outra ação de peso dentro da carteira.
O Ibovespa fechou com 60.500,61 pontos, baixa de 0,29%. Na mínima, caiu 0,59%, aos 60.316 pontos, e na máxima chegou aos 61.129 pontos (+0,75%). O volume financeiro somou R$ 7,614 bilhões. A bolsa fechou a semana com ligeira alta de 0,30%. No mês, ampliou o recuo para 2,27%, mas em 2016 há alta acumulada de 39,57%.
Para o diretor da Mirae Corretora, Pablo Stipanicic Spyer, o mercado aproveitou para realizar um pouco dos lucros nesta sexta-feira, considerando que a bolsa, apesar de todo o contexto negativo para a atividade, acumula ganho perto de 40% este ano. "Não vejo hoje nada além de uma realização, mas sem tanta firmeza", disse Spyer, que contudo destaca que o nível da bolsa não condiz com a situação econômica do País. "O pessoal ainda não acordou para a realidade das empresas, que não devem pagar dividendos, a não ser os bancos", afirmou.
Além disso, a próxima semana deve ser de bastante volatilidade, diante da agenda pesada que inclui a votação da PEC do Teto dos Gastos na terça-feira e a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta, o que sempre inspira cautela.
Outro gestor da área de renda variável, do Rio, lembrou que a taxa da T-Note de dez anos em 2,466% hoje gera um pouco de apreensão. "Não se sabe se atingiu um novo ponto de equilíbrio, isso cria uma certa tensão", comentou.
Vale e o setor siderúrgico foram destaques negativos. Os papéis da mineradora têm muita gordura para queimar e, além disso, hoje o preço do minério de ferro na China caiu perto de 3%. Vale ON cedeu 1,73% e Vale PNA, -0,67%. Gerdau PN liderou as perdas do Ibovespa, fechando em baixa de 5,23%.
As ações da Petrobras recuaram 0,93% (ON) e 0,76% (PN), mesmo em meio ao avanço do petróleo. Às vésperas da reunião da Opep com membros de fora do cartel, para decidir se estes também compartilharão do acordo para corte da produção, o barril do WTI para janeiro na Nymex subiu 1,29%, para US$ 51,50.
O setor financeiro equilibrou a pressão de queda, dado que alguns papéis de peso, como Itaú Unibanco PN (+0,30%) e Bradesco PN (+1,33%) avançaram. Pão de Açúcar PN (+5,01%) liderou o ranking das maiores altas, após declarações consideradas positivas de executivos da companhia ontem no GPA Day. Ambev ON subiu +1,09%.
Em Nova York, os índices acionários caminham para mais um recorde de pontuação. Perto das 18h, o S&P avançava 0,41% e o Dow Jones, 0,47%.
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