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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 17:54

Pesquisa aponta que gasto com inovação em empresas brasileiras pouco avançou

Mulheres respondem por 20% das vagas em P&D, chegando a 75% na indústria farmoquímica

Mulheres respondem por 20% das vagas em P&D, chegando a 75% na indústria farmoquímica


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Os investimentos em inovação pelas empresas brasileiras entre 2012 e 2014 ficou quase igual ao período de 2009-2011, segundo a Pesquisa de Inovação (Pintec), divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou em 36% entre as 132.529 empresas avaliadas que somam 10 ou mais trabalhadores.
Os investimentos em inovação pelas empresas brasileiras entre 2012 e 2014 ficou quase igual ao período de 2009-2011, segundo a Pesquisa de Inovação (Pintec), divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou em 36% entre as 132.529 empresas avaliadas que somam 10 ou mais trabalhadores.
No triênio anterior, o percentual foi de 35,7% de inovação de inovação em produtos ou processos. A Pintec mostrou ainda que cresceu o número das beneficiadas com algum incentivo do governo, passando de 34,2% (2009-2011) para (34,2%) para 2012 a 2014 40% (2012-2014). Entre esses programas de incentivo está o de compras públicas de produtos inovadores, que pela primeira vez é apontado no questionário, que beneficiou 2% das empresas inovadoras.
A pesquisa revelou que, em 2014, as empresas investiram R$ 81,5 bilhões em ações na área, 2,54% da receita líquida total de vendas. Na indústria, a relação foi menor, de 2,12%, o menor na história da Pintec, feita desde 2000. Pela apuração, R$ 24,7 bilhões foram para atividades internas de pesquisa e desenvolvimento (P&D), 0,77% da receita líquida do ano.
Na análise sobre o quantitativo de mulheres atuando como pesquisadoras nas atividades internas de P&D, novidade em 2014, o índice foi de 20,85% (um quinto). Dos 94.277 pesquisadores nas atividades de P&D, apenas 19.660 eram mulheres. O setor farcaA maior participação foi na indústria (22%), depois em serviços (18,2%) e eletricidades e gás (16,1%). A indústria de produtos farmoquímicos tem a maior oferta de pesquisadoras, de 75,3%.

Por que não inovam

O elevado custo ocupou o primeiro posto como obstáculo à inovação na indústria (86%), o que já aparecia nas anteriores. Depois vem riscos (82,1%) e escassez de fontes de financiamento (68,8%). A falta de pessoal qualificado despontava nas edições anteriores e nesta ficou em quarto com 66,1%. 
Em 2014, das 47,7 mil empresas inovadoras em produto ou processo, 86,7% realizaram ao menos uma inovação organizacional ou de marketing, sendo 79,1% introduzindo ao menos uma inovação organizacional e 62,3% alguma inovação de marketing. Comparando com o período anterior (2009-2011), esta proporção aumentou para todas as atividades. Naquele período, os mesmos percentuais haviam sido, respectivamente, 85,9%, 77,2% e 60,7%.
A Pintec mostra que 3,4% das empresas inovadoras (2.583 empresas) engajaram-se em atividades da biotecnologia em 2014. Para a nanotecnologia, este percentual foi de 1,8% (975 empresas). Deste modo, registra-se, em relação ao período anterior (2011), um aumento de 41,9% no número de empresas com atividades em biotecnologia e uma queda de 13,8% em nanotecnologia.
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