Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Dezembro de 2016 às 17:43

'Tempestade perfeita' trava aviação no Brasil, afirma associação internacional

Companhias aéreas estrangeiras reduziram oferta de voos no País

Companhias aéreas estrangeiras reduziram oferta de voos no País


Antonio Cruz/ABR/JC
Uma tempestade perfeita. Foi assim que o diretor regional para a América da Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo) justificou os resultados negativos do setor aéreo no Brasil. Nas palavras de Peter Cerdá, a combinação de uma crise política, econômica e social é responsável pela retração do setor que amarga 15 meses de queda em sua demanda de passageiros.
Uma tempestade perfeita. Foi assim que o diretor regional para a América da Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo) justificou os resultados negativos do setor aéreo no Brasil. Nas palavras de Peter Cerdá, a combinação de uma crise política, econômica e social é responsável pela retração do setor que amarga 15 meses de queda em sua demanda de passageiros.
Cerdá aponta para a redução no Brasil de 12% da oferta no mercado doméstico e 4% no mercado de voos internacionais. "Virtualmente, todas as companhias aéreas (internacionais) reduziram sua frequência ou o tipo de aeronave que serve o País, para evitar a volatilidade da economia", disse ele. Cerdá aponta que durante os últimos anos, os custos operacionais cresceram 24%, enquanto a receita das empresas no País, cresceram apenas 3,7%. Enquanto isso, a instabilidade política do último um ano e meio trava discussões de regulações que poderiam alavancar o setor.
Entre as discussões está a mudança do sistema de tarifas sobre o combustível dos aviões. No Brasil, cada um dos estados determina a tarifa do ICMS sobre o combustível da aviação. A grande variedade dessas tarifas, segundo a Iata, atrapalha o desempenho das companhias aéreas. A unificação das tarifas de ICMS no País é um pleito antigo das companhias brasileiras.
A projeção da associação é de que a demanda de passageiros deva crescer mais de 70% até 2035, passando de 97,8 milhões para 167,7 milhões. Segundo Cerdá, no entanto, sem destravar a regulamentação e diminuir taxas, esse patamar dificilmente será atingido.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO