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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2016 às 19:30

Bovespa sobe com aposta na permanência de Renan e na aprovação da PEC do Teto

Agência Estado
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) discutia o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado ao longo da tarde desta quarta-feira (7), a Bovespa sustentou-se em alta moderada, amparada nos ganhos firmes das ações da Vale e siderúrgicas, principalmente, e também pelo bom desempenho das bolsas no exterior. Na ponta oposta, Petrobras e parte do setor financeiro caíram. Apesar do risco de afastamento definitivo de Renan, os investidores mantiveram-se otimistas sobre aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos, ainda que possa ser adiada para o ano que vem.
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) discutia o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado ao longo da tarde desta quarta-feira (7), a Bovespa sustentou-se em alta moderada, amparada nos ganhos firmes das ações da Vale e siderúrgicas, principalmente, e também pelo bom desempenho das bolsas no exterior. Na ponta oposta, Petrobras e parte do setor financeiro caíram. Apesar do risco de afastamento definitivo de Renan, os investidores mantiveram-se otimistas sobre aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos, ainda que possa ser adiada para o ano que vem.
O julgamento se estendeu durante toda a tarde e a formação da maioria dos votos pela manutenção de Renan à frente do Senado, divulgada por volta das 18h, pegou a bolsa já nos ajustes finais e uma eventual reação deverá ficar para amanhã. O Ibovespa subiu 0,53%, aos 61.414,40 pontos. Na mínima, caiu 0,04%, aos 61.062 pontos e na máxima subiu 1,36%, aos 61.918 pontos. O volume foi de R$ 8,300 bilhões. Em dezembro, as perdas foram reduzidas para 0,79%. Em 2016, a bolsa acumula ganhos de 41,67%.
"Vamos ver o que vai sair do STF, mas até agora o mercado está confiante de que Renan vai permanecer, o que favorece a tramitação da PEC do Teto", afirmou o analista de investimentos da Spinelli Corretora, Samuel Torres, antes do final da votação.
"A PEC está bem encaminhada e deve ser aprovada, se não agora, em fevereiro", afirmou o analista da Clear Corretora, Fernando Góes. A proposta já foi aprovada em primeiro turno e deve ser votada em segundo turno na próxima semana.
Entre os papéis, as blue chips Vale e Petrobras andaram em direções contrárias, mas ambas amparadas no desempenho das commodities. As ações da mineradora tiveram mais um dia de alta firme, levando a reboque as siderúrgicas, reagindo ao avanço de quase 5% nos preços do minério de ferro nos portos da China para o maior valor em mais de dois anos. Vale PNA subiu 3,11% e Vale ON, +3,43%. Gerdau avançou 4,73%. Usiminas PNA fechou em +3,74% - a Moody's elevou o rating da companhia de Ca para Caa2 em escala global.
Já Petrobras PN recuou 1,80% e a ON -1,56%, alinhadas ao declínio dos preços do petróleo, que por sua vez sofreram correção diante da cautela antes da reunião da Opep com membros de fora do cartel na sexta-feira e também em razão da alta acima da esperada dos estoques de gasolina nos EUA na semana passada.
No exterior, as bolsas avançaram, basicamente amparadas na expectativa de anúncio de prorrogação de estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE), que se reúne amanhã. Perto das 18h, o Dow Jones tinha valorização de 1,32% e o S&P 500, +0,99%, caminhando para um novo recorde de pontuação no fechamento.
O setor financeiro teve desempenho misto, embora papéis de peso no índice, como Itaú Unibanco PN (-0,79%) e Bradesco PN (-0,62%), tenham fechado em baixa.
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