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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2016 às 18:43

Petróleo recua em meio a cautela com reunião de Opep e não-membros

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta quarta-feira (7), em um movimento de realização de lucros, após subirem cerca de 20% desde a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na semana passada, em meio a uma pausa antes de um encontro do cartel com países de fora do grupo, marcada para este fim de semana, em Moscou. Além disso, dados mistos do Departamento de Energia (DoE) dos EUA contribuíram para a queda da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta quarta-feira (7), em um movimento de realização de lucros, após subirem cerca de 20% desde a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na semana passada, em meio a uma pausa antes de um encontro do cartel com países de fora do grupo, marcada para este fim de semana, em Moscou. Além disso, dados mistos do Departamento de Energia (DoE) dos EUA contribuíram para a queda da commodity.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em queda de 2,27%, a US$ 49,77 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro recuou 1,72%, a US$ 53,00.
No fim da semana, a Opep irá se reunir com países que não fazem parte do cartel para discutir os cortes na produção. Rússia, Omã, Bahrein e Azerbaijão confirmaram presença na reunião, mas outros países ainda não. Embora o acordo da Opep tenha impulsionado os preços da commodity desde a semana passada para o valor mais alto no último ano, alguns investidores continuam céticos quanto à capacidade de grandes produtores de aderir aos limites propostos.
"Há uma contínua incerteza sobre se a Opep e alguns produtores podem, efetivamente, cortar a produção, como proposto no acordo", disse Tony Headrick, analista de energia da CHS Hedging.
Analistas acreditam que um resultado negativo na próxima reunião pode abalar o sentimento positivo adquirido com o acordo da semana passada. As crescentes dúvidas sobre a capacidade do cartel em fazer cortes seriam mais uma dificuldade para fazer com que os produtores que não participam da Opep reduzam a produção, especialmente se membros do cartel que ficaram isentos da negociação, como Nigéria e Líbia, aumentarem suas exportações.
Mesmo com o ceticismo em torno do acordo, alguns analistas esperam que os preços permaneçam elevados até 2017. A BMI Research afirmou que espera que os preços do petróleo tipo Brent fiquem em torno de US$ 55 por barril no próximo ano, uma vez que o excesso de oferta chegue ao fim.
Além da reunião do próximo sábado, o relatório oficial do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos também influenciou os preços da commodity nesta quarta-feira. Segundo o Doe, os estoques de petróleo recuaram 2,389 milhões de barris na semana encerrada em 2 de dezembro, em uma queda maior do que a prevista pelos analistas (-900 mil barris). No entanto, os estoques de gasolina e os estoques de destilados avançaram acima da expectativa dos analistas, fazendo com que os preços da commodity acentuassem as perdas durante a tarde.
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