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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2016 às 17:31

Juros fecham em baixa com aposta de corte maior da Selic e de manutenção de Renan

Agência Estado
Os juros futuros fecharam esta quarta-feira (7) em baixa, sendo as taxas de curto prazo guiadas pelo reforço na sinalização do Banco Central de que o ritmo de corte da Selic deverá aumentar em janeiro e as longas, pela perspectiva de permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente da presidência do Senado. Perto do encerramento, o ganho de força do dólar limitou a queda dos juros.
Os juros futuros fecharam esta quarta-feira (7) em baixa, sendo as taxas de curto prazo guiadas pelo reforço na sinalização do Banco Central de que o ritmo de corte da Selic deverá aumentar em janeiro e as longas, pela perspectiva de permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente da presidência do Senado. Perto do encerramento, o ganho de força do dólar limitou a queda dos juros.
A moeda norte-americana, que caiu o dia todo, chegou a ensaiar alta no fim da tarde, refletindo a busca por proteção de alguns investidores no aguardo do resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso do peemedebista. Às 16h42, porém, voltava a cair mais, a R$ 3,4093 (-0,23%). O STF fez uma pausa, de 30 minutos, na sessão que decidirá sobre o afastamento de Renan do cargo de presidente do Senado. O julgamento já foi retomado.
Antes da interrupção, o ministro Marco Aurélio Melo, que concedeu liminar pelo afastamento de Renan, defendeu o referendo à decisão. "Previsão constitucional não inclui pular integrante da linha sucessória", comentou. Já Renan continuou a atuar como presidente da Casa. Chegou pouco antes da 15 horas, para receber centrais sindicais para discutir questões trabalhistas e previdenciárias na sala de audiências da Presidência do Senado.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 apontava 11,92%, ante 11,96% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2019, 11,55%, na máxima, de 11,59%. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,95%, ante 12,06% no ajuste de véspera.
Nos cálculos de um profissional da área de renda fixa, a curva a termo precificava 100% de chance de corte de 0,50 ponto porcentual da Selic em janeiro, na esteira de afirmações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que reforçaram o teor da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na terça-feira.
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