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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 17:25

Taxa curta de juros fecha em baixa com ata; longa sobe com incerteza na política

Agência Estado
A indicação de que o Banco Central deve acelerar o ritmo de corte da Selic, extraída da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na manhã desta terça-feira, 6, gerou aumento de apostas nessa possibilidade e colocou em baixa aos juros futuros de curto prazo. A chance de uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa básica em janeiro chegou a praticamente 100%.
A indicação de que o Banco Central deve acelerar o ritmo de corte da Selic, extraída da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na manhã desta terça-feira, 6, gerou aumento de apostas nessa possibilidade e colocou em baixa aos juros futuros de curto prazo. A chance de uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa básica em janeiro chegou a praticamente 100%.
Já os juros longos terminaram o dia com viés de alta, refletindo as dúvidas em torno do cenário político e do calendário das medidas de ajuste fiscal no Congresso.
No período da tarde, houve volatilidade nos vencimentos longos. Os juros chegaram a inverter a direção, marcando as mínimas da sessão, num movimento sintonizado com as mínimas do dólar e máximas da Bovespa, em resposta à decisão, da mesa diretora do Senado, de assinar documento para não cumprir o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa. O afastamento fora determinado na segunda-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.
Adiante na sessão, porém, as taxas longas voltaram a apontar para cima. "O cenário está confuso. Saiu a notícia da mesa do Senado e em seguida Humberto Costa, líder do PT, deu declarações indicando que esperariam o STF referendar a decisão de Marco Aurélio", contou um operador, acrescentando que, na conta do mercado, isso representa pelo menos um dia a menos no cronograma previsto para a PEC do Teto. A expectativa era de votação no dia 13.
Costa disse que "a mesa diretora não descumpre a decisão liminar do ministro Marco Aurélio, mas o Senado não vai funcionar normalmente até a decisão do plenário do STF. Na prática, não vamos discutir nenhuma pauta no Senado até a decisão do STF".
Segundo um gestor, a percepção é de que o governo ainda tem apoio suficiente para aprovar a PEC do Teto em segundo turno no Senado. "A postergação é ruim porque, daqui a três meses, pode ter o mesmo apoio ou não", notou.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 projetava 11,96%, ante 12,03% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2019 indicava 11,59%, de 11,61%. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,06%, de 12,02%.
No câmbio, o dólar continuou no negativo na última hora, mas voltou a oscilar acima de R$ 3,40 (R$ 3,4078, em baixa de 0,50%), às 16h30. O Ibovespa, que superou os 61 mil pontos, reduzia a alta para 1,68%, aos 60.839,12 pontos.
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