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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2016 às 19:54

Na esteira do Tesouro, CDBs e fundos de investimento também avançam

Não foi só o Tesouro Direto que ganhou popularidade entre investidores na renda fixa em 2016. Embalados pelo juro alto, velhos conhecidos do varejo bancário brasileiro, como os fundos de investimento e os Certificados de Depósito Bancário (CDB), também foram favorecidos. Quando se aplica nesses produtos mais tradicionais, contudo, o investidor precisa de atenção extra às taxas e custos para evitar perder dinheiro.
Não foi só o Tesouro Direto que ganhou popularidade entre investidores na renda fixa em 2016. Embalados pelo juro alto, velhos conhecidos do varejo bancário brasileiro, como os fundos de investimento e os Certificados de Depósito Bancário (CDB), também foram favorecidos. Quando se aplica nesses produtos mais tradicionais, contudo, o investidor precisa de atenção extra às taxas e custos para evitar perder dinheiro.
O crescimento do Tesouro é incontestável: os recursos aplicados na plataforma aumentaram 67,4%, para R$ 36,6 bilhões, entre setembro do ano passado e o mesmo mês de 2016. Apesar do salto, os títulos públicos ainda representam uma fatia pequena na renda fixa perto do volume nos fundos de investimentos, que possuem hoje um saldo de R$ 376 bilhões, uma alta de 15,4%. Mais de 90% desse dinheiro está aplicado em fundos que investem só em renda fixa.
"Quanto estou ganhando para colocar nesse fundo?" Essa é a pergunta que Fabrício Tota, gerente da corretora Socopa, recomenda que o pequeno investidor faça ao optar por um fundo de investimento. Em geral, dá para fazer a mesma operação pagando menos. É o caso dos fundos que aplicam no Tesouro Direto e cobram taxas mais altas do que o investidor gastaria ao aplicar diretamente.
Tota aconselha os fundos pela comodidade que oferecem, principalmente aqueles que são formados por produtos mais complexos e que exigiriam mais conhecimento, como os de ações e multimercado, que diversificam os investimentos em bolsa, câmbio e renda fixa. "Basta garantir que as taxas são justas e que o fundo está nas mãos de um bom gestor."
Outra hipótese para o avanço do CDB, segundo Tota, é que o produto é visto como descomplicado e com bons rendimentos. O investimento figura entre as preferências de quem aplica em renda fixa e teve aumento de 7,3% no saldo, para R$ 135 bilhões.
Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, explica que os CDBs estão atrelados à necessidade dos bancos de captar recursos para oferecer crédito.
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