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Economia

- Publicada em 02 de Dezembro de 2016 às 20:11

Petróleo fecha em alta pelo terceiro dia seguido

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam novamente em alta na sessão desta sexta-feira (2), com o mercado ainda repercutindo o acordo anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na quarta-feira, que prevê um corte na produção da maioria dos membros do cartel. O dólar mais fraco e o número de poços e plataformas em atividade nos EUA ajudaram os preços do commodity a se firmarem em alta na sessão de hoje.
Os contratos futuros de petróleo fecharam novamente em alta na sessão desta sexta-feira (2), com o mercado ainda repercutindo o acordo anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na quarta-feira, que prevê um corte na produção da maioria dos membros do cartel. O dólar mais fraco e o número de poços e plataformas em atividade nos EUA ajudaram os preços do commodity a se firmarem em alta na sessão de hoje.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 1,21%, aos US$ 51,68 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro avançou 0,96%, a US$ 54,46. Nos ganhos semanais, o petróleo Brent fechou no maior nível desde 2009 e o WTI desde 2011.
No início do dia, os preços do petróleo registravam queda, num aparente movimento de realização de lucros após as fortes altas dos dois últimos dias. No entanto, a commodity reverteu as perdas e se firmou em alta pouco antes da abertura das bolsas de Nova York.
O acordo da Opep marca o primeiro esforço do cartel para conter a produção desde 2008. O corte de 1,2 milhão de barris na média diária produzida pelo cartel representa 1% do total mundial e, caso cumprido, pode ajudar a combater o excesso de oferta que vem pressionando os preços nos dois últimos anos.
O acordo deve entrar em vigor em janeiro, e os países que participam da Opep irão reavaliar em seis meses a opção de estender o corte por mais seis meses. Caso o negócio seja, de fato, implementado, os preços do petróleo Brent podem subir para o patamar entre US$ 55 e US$ 60 por barril em 2017, segundo Simon Flowers, analista-chefe da consultoria Wood Mackenzie. "No entanto, isso depende do cuidado da Opep para que os países cumpram os termos do acordo", disse Flowers.
O recuo do dólar ante as principais moedas também ajudou a commodity a se firmar em alta. A divisa americana, que operava com volatilidade no início do dia, se firmou em baixa após a divulgação do relatório de emprego (payroll) dos EUA, que mostrou uma leve queda dos salários, o que indica uma inflação fraca e, consequentemente, uma caminhada mais lenta de aperto monetário.
Durante a tarde, o petróleo ampliou os ganhos após a Baker Hughes ter anunciado que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 3, para 477 na última semana. Embora fosse esperado um novo aumento, o número permanece abaixo do total verificado no mesmo período de 2015, de acordo com alguns analistas, quando havia 545 plataformas em funcionamento no país.
O fortalecimento nos preços do petróleo ocorreu junto com a decisão do Irã de prometer retaliações contra a decisão do Senado dos EUA de estender as sanções já existentes contra o país por mais 10 anos. A decisão ainda precisa da aprovação do presidente Barack Obama, mas funcionários da Casa Branca dão a assinatura como certa, o que pode gerar uma crise entre os dois países.
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