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Economia

- Publicada em 02 de Dezembro de 2016 às 17:35

Juros curtos recuam com indústria e longos sobem com incertezas políticas

Agência Estado
Os juros futuros fecharam nesta sexta-feira (2) sem uma direção única. Nas taxas de curto prazo, o viés foi de baixa, devido ao peso da queda da produção industrial em outubro maior que a mediana das estimativas. Já os juros longos encerraram o dia em alta, refletindo a cautela dos investidores com possíveis desdobramentos da crise política no Brasil nos próximos dias.
Os juros futuros fecharam nesta sexta-feira (2) sem uma direção única. Nas taxas de curto prazo, o viés foi de baixa, devido ao peso da queda da produção industrial em outubro maior que a mediana das estimativas. Já os juros longos encerraram o dia em alta, refletindo a cautela dos investidores com possíveis desdobramentos da crise política no Brasil nos próximos dias.
"O mercado esteve volátil", lembrou o economista-sênior do Haitong do Brasil, Flávio Serrano, ao comentar os movimentos das taxas no dia. "No câmbio, houve algum alívio à tarde e isso ajudou os juros curtos a cederem. A produção industrial veio fraca, reforçando desapontamento em relação à atividade econômica, o que leva a crer em inflação mais baixa e que o ajuste de política monetária seguirá."
A produção industrial caiu 1,1% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. A mediana da pesquisa Projeções Broadcast era negativa em 0,70%.
No trecho longo da curva a termo, predominou a alta com incertezas. Elas envolvem riscos do ponto de vista político, associados à Operação Lava Jato, acordo de leniência da Odebrecht e manifestações contra a corrupção esperadas para o fim de semana.
No noticiário político-econômico, destaque para informação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de que o presidente Michel Temer anunciará Dyogo Oliveira como efetivo no Ministério do Planejamento para blindar a equipe econômica. A decisão, segundo interlocutores do presidente, acontece após notícias relacionadas a um suposto enfraquecimento do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 tinha taxa de 12,24%, ante 12,26% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2019 apontava 11,92%, de 11,91%. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 12,26% para 12,34%.
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