Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:59

Balança de petróleo pode ter superávit pela primeira vez na história

Vendas de automóveis para os EUA vêm apresentando crescimento

Vendas de automóveis para os EUA vêm apresentando crescimento


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
Com a queda nos preços do petróleo, aumento das exportações e queda nas importações, as vendas de petróleo ao exterior podem superar as compras em 2016 pela primeira vez na história. De janeiro a novembro, a conta petróleo foi superavitária em US$ 426 milhões. No mesmo período do ano passado, era de déficit de US$ 5,511 bilhões. No ano, as exportações de petróleo bruto aumentaram 12,3%, enquanto as importações caíram 48,1%.
Com a queda nos preços do petróleo, aumento das exportações e queda nas importações, as vendas de petróleo ao exterior podem superar as compras em 2016 pela primeira vez na história. De janeiro a novembro, a conta petróleo foi superavitária em US$ 426 milhões. No mesmo período do ano passado, era de déficit de US$ 5,511 bilhões. No ano, as exportações de petróleo bruto aumentaram 12,3%, enquanto as importações caíram 48,1%.
"Há uma queda significativa no preço de petróleo que impacta as exportações, mas também um aumento no volume de exportações e redução nas importações relacionado com desempenho mais fraco na economia", explica o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto.
Neto ressaltou que o superávit recorde acumulado na balança comercial até novembro, que é de US$ 43,282 bilhões, reforça a previsão do governo brasileiro de superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões neste ano. O maior superávit já registrado foi em 2006, de 46,5 bilhões.
O resultado deste ano, no entanto, é reflexo da queda nas importações (-22%) derivada da atividade mais fraca. Até novembro, as exportações também caíram (-3,3%). "As demandas mundial e doméstica desaquecidas influenciaram nossos desempenhos de exportação e importação. No lado das exportações, há um aumento nas quantidades vendidas, mas, em razão da queda dos preços, temos uma pequena queda no valor", ponderou.
O secretário avaliou que, mesmo com o discurso protecionista de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, a expectativa é fortalecer o comércio bilateral com o país e continuar com resultados positivos para os dois lados. "As vendas de automóveis para os EUA, por exemplo, crescem a taxas interessantes", ressaltou.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO