Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:51

Balança de petróleo pode ter superávit pela primeira vez na história, diz MDIC

Agência Estado
Com a queda nos preços do petróleo, aumento das exportações e queda nas importações, as vendas de petróleo ao exterior podem superar as compras em 2016 pela primeira vez na história.
Com a queda nos preços do petróleo, aumento das exportações e queda nas importações, as vendas de petróleo ao exterior podem superar as compras em 2016 pela primeira vez na história.
De janeiro a novembro, a conta petróleo foi superavitária em US$ 426 milhões. No mesmo período do ano passado, era de déficit de US$ 5,511 bilhões. No ano, as exportações de petróleo bruto aumentaram 12,3%, enquanto as importações caíram 48,1%.
"Há uma queda significativa no preço de petróleo que impacta as exportações, mas também um aumento no volume de exportações e redução nas importações relacionado com desempenho mais fraco na economia", explica o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto.
Neto ressaltou que o superávit recorde acumulado na balança comercial até novembro, que é de US$ 43,282 bilhões, reforça a previsão do governo brasileiro de superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões neste ano. O maior superávit já registrado foi em 2006, de 46,5 bilhões.
O resultado deste ano, no entanto, é reflexo da queda nas importações (-22%) derivada da atividade mais fraca. Até novembro, as exportações também caíram (-3,3%). "As demandas mundial e doméstica desaquecidas influenciaram nossos desempenhos de exportação e importação. No lado das exportações, há um aumento nas quantidades vendidas, mas, em razão da queda dos preços, temos uma pequena queda no valor", ponderou.
O secretário avaliou que, mesmo com o discurso protecionista de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, a expectativa é fortalecer o comércio bilateral com o país e continuar com resultados positivos para os dois lados. "As vendas de automóveis para os EUA, por exemplo, crescem a taxas interessantes", ressaltou.C
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO