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Indústria automotiva

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:34

Venda de veículos novos cresce 12,01% em novembro

A venda de veículos novos no Brasil voltou a subir em novembro, com crescimento de 12,01% em relação a outubro, mostram dados divulgados nesta quinta-feira pelo Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram 178.141 unidades vendidas no mês, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Tanto novembro quanto outubro contaram com 20 dias úteis. As vendas haviam caído na comparação o mês anterior em outubro e setembro.
A venda de veículos novos no Brasil voltou a subir em novembro, com crescimento de 12,01% em relação a outubro, mostram dados divulgados nesta quinta-feira pelo Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram 178.141 unidades vendidas no mês, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Tanto novembro quanto outubro contaram com 20 dias úteis. As vendas haviam caído na comparação o mês anterior em outubro e setembro.
O volume, no entanto, apresenta queda de 8,74% em comparação com novembro do ano passado. No acumulado de janeiro a novembro, os emplacamentos somam 1,845 milhão de unidades, retração de 21,16% sobre o resultado alcançado em igual intervalo do ano passado.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves, que representam a maior fatia do mercado, registraram a venda de 173.561 unidades no penúltimo mês do ano, alta de 12,07% ante o volume de outubro, mas baixa de 8,33% em relação a novembro de 2015. Com isso, foram vendidas, no acumulado de 2016, 1,787 milhão de unidades, queda de 20,78% na comparação com igual período do ano passado.
Entre os pesados, os emplacamentos de caminhões somaram 3.799 unidades em novembro, crescimento de 10,53% ante o número registrado em outubro, porém recuo de 20,16% sobre o volume de novembro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas caem 30,73%, para 45.848 unidades.
No caso dos ônibus, foram vendidas 801 unidades, expansão de 5,81% em relação ao volume de outubro, mas queda de 28,55% ante igual mês do ano passado. Com isso, de janeiro a novembro, os emplacamentos de ônibus somam 12.714 unidades, contração de 32,32% ante o resultado de igual período de 2015.

Volkswagen vai investir R$ 1,5 bi em fábrica de caminhões

Temer recebeu Renschler (d) e Cortes nesta quinta-feira em Brasília

Temer recebeu Renschler (d) e Cortes nesta quinta-feira em Brasília


MARCOS CORRÊA/PR/JC
Apesar da crise econômica que assola o País e que atingiu fortemente o setor de caminhões, com queda de 71% na produção de 2009 para cá, a Volkswagen Truck & Bus anunciou investimento de R$ 1,5 bilhão em sua fábrica de caminhões em Resende, no Rio de Janeiro. O recurso será aplicado entre os anos de 2017 e 2021 para o desenvolvimento de novos produtos e na modernização da produção, explicou Andreas Renschler, presidente da Volkswagen Truck & Bus.
"Acreditamos que o mercado vai reagir. Sabemos que levará algum tempo para essa reação chegar ao mercado de caminhões, mas estamos lançando esse investimento para assumirmos uma boa posição quando o ciclo for positivo", detalhou Renschler durante encontro com jornalistas em São Paulo.
A fábrica de Resende opera hoje com 75% de capacidade ociosa. O número de funcionário também caiu ao longo do tempo. Em 2011, a unidade empregava 2,3 mil pessoas, hoje são 1,7 mil. Os números refletem a situação do segmento. De acordo com dados da Anfavea, associação que reúne as montadoras, a produção de caminhões caiu de 207 mil unidades ao ano, em 2009, para 59 mil unidades em 2016, retração de 71%. Em 1999, o País produzia 61 mil caminhões por ano.
Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, fabricante dos ônibus e caminhões da marca Volkswagen, explicou que a empresa iniciou um processo de ajuste em 2012, com objetivo de deixar a produção do tamanho da demanda. O objetivo deste investimento é o mesmo, adequar a companhia para a demanda futura.
"Acreditamos que em 2018 haverá a melhora do nível de emprego e do investimento, e as pessoas voltarão a consumir", disse Cortes, para completar: "As vendas de caminhões voltarão, fazendo uma curva em formato de U, não de V, ainda sofrendo em 2017 e 2018, mas vão voltar".
Renschler e Cortes estiveram na manhã desta quinta-feira com o presidente Michel Temer, em Brasília, para oficializar o plano de investimentos. Os executivos pediram ao governo a ampliação do Finame, disponibilizado pelo Bndes para empresas que querem comprar máquinas ou caminhões; e a melhor oferta de crédito para exportação.
"A indústria não quer subsídio nem incentivo fiscal, mas a melhoria de dispositivos que criam uma base para financiar a troca dos veículos", detalhou Cortes, acrescentando que Temer recebeu bem a sugestão e ficou de avaliar a possibilidade.
O alemão Renschler frisou que a Volkswagen acredita que a situação política e econômica brasileira "vai melhorar, a questão é saber quando".
"Não somos novos no Brasil e sabemos que as coisas oscilam o tempo todo para cima e para baixo. É verdade que essa crise foi a pior, mas vemos um movimento na direção correta para o País superar os atuais enormes desafios", afirmou o presidente da Volkswagen Truck & Bus.