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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 10:44

Taxas futuras de juros sobem em meio à tensão política e após Copom

Agência Estado
Os juros futuros sobem na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, com a crise política pressionando as taxas. O leilão de títulos do Tesouro - LTN e NTN-F - também ajuda a trazer pressão de alta, assim como o avanço do dólar ante o real. Um dos ruídos políticos que ecoam foi o Senado ter tentado uma manobra para votar na calada da noite o pacote anticorrupção, que foi desconfigurado pela Câmara na madrugada de terça para quarta-feira. Além disso, há expectativa de que em breve seja se tornem públicas delações premiadas de executivos da Odebrecht.
Os juros futuros sobem na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, com a crise política pressionando as taxas. O leilão de títulos do Tesouro - LTN e NTN-F - também ajuda a trazer pressão de alta, assim como o avanço do dólar ante o real. Um dos ruídos políticos que ecoam foi o Senado ter tentado uma manobra para votar na calada da noite o pacote anticorrupção, que foi desconfigurado pela Câmara na madrugada de terça para quarta-feira. Além disso, há expectativa de que em breve seja se tornem públicas delações premiadas de executivos da Odebrecht.
Segundo um operador de renda fixa, a parte mais curta da curva de juros avança refletindo a leitura de um tom mais duro do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual o Banco Central enfatizou as incertezas do cenário externo. "Há elevada probabilidade de retomada do processo de normalização das condições monetárias nos EUA no curto prazo e incertezas quanto ao rumo de sua política econômica", disse o comitê no comunicado.
Às 9h42min, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,634%, na máxima, de 13,599%. O DI para janeiro de 2018 exibia 12,13%, de 12,06%. O vencimento para janeiro de 2019 estava em 11,65%, de 11,57%, enquanto o DI para janeiro de 2021 a 11,87%, de 11,76% no ajuste de quarta-feira.
Ainda na política e no radar, segundo coluna da jornalista Vera Magalhães desta quinta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode usar a autoconvocação do Congresso em dezembro e janeiro, já anunciada por ele, para pautar as matérias que têm como objetivo frear as investigações da Lava Jato. Estão nesse pacote, o projeto, alterado pela Câmara, das 10 Medidas de Combate à Corrupção, e outro, de sua autoria, que modifica a lei de abuso de autoridade para tornar mais severas punições a juízes e procuradores.
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