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Porto Alegre, sexta-feira, 09 de dezembro de 2016. Atualizado �s 12h19.

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Not�cia da edi��o impressa de 09/12/2016. Alterada em 09/12 �s 13h20min

Primos, Ian Ramil e Thiago Ramil se apresentam em Porto Alegre

Primos, Ian Ramil e Thiago Ramil fazem shows no Teatro da Santa Casa

Primos, Ian Ramil e Thiago Ramil fazem shows no Teatro da Santa Casa


DiVULGA��O/JC E GUILHERME BRAGAN�A/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Novembro foi um mês de alegrias para a família Ramil. Primeiro, Ian e Thiago tiveram, respectivamente, os discos Derivacivilização e Leve embora na lista de contemplados com o Prêmio Açorianos de Música. Em seguida, Ian recebeu o Grammy Latino de melhor álbum de rock em português - mas o primo mais novo também estava no mesmo evento, concorrendo como melhor álbum pop. Nesta sexta-feira, os dois se apresentam com suas bandas no palco do teatro do Centro-Histórico Cultural Santa Casa (Independência, 75). A atividade acontece a partir das 20h e tem ingressos a R$ 25,00 e R$ 50,00 - disponíveis pelo site www.sympla.com.br
O espetáculo é, de certa forma, uma reunião de parceiros. E isso não se deve só por que Gutcha Ramil integra o show do irmão, Thiago, como vocalista, percussionista e violinista, e faz participação especial na apresentação de Ian. Além dela, as duas estrelas principais da noite contam com o apoio de mais dois músicos em comum no palco: o guitarrista Lorenzo Flach e o baixista Guilherme Ceron.
Devido ao fato de virem do cenário independente, Ian vê o reconhecimento em um ambiente mainstream como uma espécie de vitória coletiva. "Acho que é muito significativo para todo mundo que faz música", afirma ele, que viu conhecidos e desconhecidos comemorarem após a premiação no Grammy, em Las Vegas. Segundo registro da carreira do músico, Derivacivilização foi lançado no fim de 2015 e segue ocupando a agenda profissional do músico.
A ideia é continuar com o show baseado no disco no começo de 2017, para só então dedicar-se a um terceiro compacto. "Vou fazer sem pressa. Quando gravei o primeiro eu já estava louco para gravar o segundo, tinha ele todo composto", compara o compositor, destacando que o reconhecimento internacional não altera seu espírito de liberdade criativa. "Estou burilando algumas coisas, mas com bastante calma. Certamente a minha filha, recém-nascida, estará presente no próximo."
Já Thiago não foi condecorado em Las Vegas - a láurea foi para Tropix, da paulista Céu -, mas se sentiu satisfeito apenas pela indicação. "Me surpreendeu porque sempre achei que o Grammy tivesse muita influência de gravadoras, de lobby, e eu não conto com isso nem busco esse caminhar", conta o músico, que chegou a participar da primeira formação da banda de apoio do primo - como baixista. "E essa indicação foi uma virada de página. Ainda quero circular com o Leve embora, mas na prática de compositor, virou a chave", cita, vislumbrando começar a trabalhar no segundo disco a partir da metade do ano que vem. Algumas músicas que não estão no repertório do álbum de estreia já constam no setlist ao vivo.
Até que o novo ciclo se encaminhe, a torcida é para que a condição de postulante a um prêmio tão importante repercuta em termos de agenda e mídia. "A parte mais difícil dessa cena independente talvez seja atingir as pessoas, ter uma circulação interessante", aponta ele, que vem se alternando entre apresentações sozinho, com uma banda enxuta ou com um grupo maior de músicos.
Neste fim de semana, Thiago ganha também o reforço de Raul Jung (sax) e Andressa Ferreiro (percussão). O guitarrista Felipe Zancanaro, da Apanhador Só, é convidado especial - mesma função que exerce na apresentação de Ian. Já a lista de artistas que integram o espetáculo do responsável por Derivacivilização ainda inclui Pedro Dom (piano e clarinete), Martin Estevez (bateria) e colaborações de João Ortácio e Poty Burch.
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