Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 27 de Dezembro de 2016 às 21:48

Especialista avalia estratégia de focar na classe executiva

Para o professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da USP, Jorge Leal, o investimento nas salas VIP em aeroportos faz parte da estratégia das companhias aéreas de focar na classe executiva e na parcela da população "mais abastada", num momento em que a redução da oferta de voos pelas aéreas tende a elevar os preços dos bilhetes.
Para o professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da USP, Jorge Leal, o investimento nas salas VIP em aeroportos faz parte da estratégia das companhias aéreas de focar na classe executiva e na parcela da população "mais abastada", num momento em que a redução da oferta de voos pelas aéreas tende a elevar os preços dos bilhetes.
Isso deve afastar ainda mais os passageiros que já estão deixando de viajar de avião devido à crise econômica, num movimento de elitização do transporte aéreo:
"Quem viaja a negócios ou quem pertence às classes mais abastadas é menos afetado pela crise e pela alta das passagens. As aéreas perceberam esse movimento e perceberam que há demanda por melhores serviços."
A American Airlines inaugurou sua sala no Galeão em outubro. São 600 metros quadrados decorados com luminárias importadas dos Estados Unidos e equipados com aparelhos de TV e computadores, para quem não quer se desligar do trabalho ou das notícias.
Os que preferem relaxar podem apreciar o vaivém dos aviões no pátio, enquanto tomam uma taça de prosecco ou copo de whisky. Se o voo vai demorar muito, vale uma ducha. O xampu e o sabonete são da Granado e as toalhas são assinadas pela Trousseau.
Quem tem família grande pode ficar tranquilo. Uma das novidades da sala é o espaço Kids, dedicado às crianças. Há desde livros da Galinha Pintadinha a games para os mais velhos. A nova sala VIP no Galeão faz parte de uma estratégia global da companhia de reposicionar a marca. A American está investindo mais de US$ 3 bilhões em aeroportos e cabines dos aviões, o que inclui a modernização dos lounges. No Brasil, eles são abertos aos parceiros da Oneworld.
O grupo de companhias aéreas concorrentes, que forma a Star Alliance, não ficou para trás. A aliança, que tem entre seus membros a Avianca, apostou no Rio e abriu as portas de sua sala VIP no último dia 9. São só seis espaços como esse no mundo, e o Brasil é o único que tem dois (o outro é em Guarulhos).
Em São Paulo, o acesso à internet no lounge da Star Alliance é garantido pela conexão em duas frequências diferentes, para evitar falha de sinal. No banheiro, toca música ambiente e o repertório é sempre de chorinho ou bossa nova.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO