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Empresas & Negócios

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 18:22

Código regulará relações comerciais

O projeto de lei que cria um novo Código Comercial - destinado a regular relações comerciais entre empresas - vem sendo fortemente questionado por setores do mercado. Os opositores acreditam que a amplitude do conjunto de normas vai abrir um grande leque de interpretações e criar, na prática, instabilidade. São quase 800 artigos. Os críticos dizem ainda que muitos deles se sobrepõem a outras normas. Dessa forma, há um temor de que os contratos entre empresas fiquem mais caros, deviso ao risco maior.
O projeto de lei que cria um novo Código Comercial - destinado a regular relações comerciais entre empresas - vem sendo fortemente questionado por setores do mercado. Os opositores acreditam que a amplitude do conjunto de normas vai abrir um grande leque de interpretações e criar, na prática, instabilidade. São quase 800 artigos. Os críticos dizem ainda que muitos deles se sobrepõem a outras normas. Dessa forma, há um temor de que os contratos entre empresas fiquem mais caros, deviso ao risco maior.
O texto, que tramita há cinco anos, deveria ter sido votado em comissão especial, mas foi adiado. Parte do setor privado não quer a aprovação nos termos atuais. O novo texto ainda não foi divulgado pelo relator, que garante ter se reunido com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para discutir o projeto e reconstruir trechos que, segundo os empresários, abriam margem para duplas interpretações.
"O projeto muda as relações comerciais no País, é importante para a atração de investimentos. Tenho consciência de que é uma pauta positiva para o Brasil. Nós sentamos com muitos empresários e resolvemos tudo o que dava para ser resolvido. É claro que fica alguma coisa de fora, mas nós discutimos muito", afirma Oliveira.
Luciana Freire, diretora executiva Jurídica da Fiesp, diz que o texto original do projeto "era ruim". Por isso, uma série de sugestões e contribuições técnicas foi apresentada ao longo dos cinco anos em que ele tramita no Congresso. "Sugerimos maior segurança jurídica nas relações comerciais entre grandes e pequenas empresas e agilidade às relações comerciais, porque alguns artigos traziam mais burocracia entre as empresas", conta Luciana.
Integrante da comissão especial, o deputado Hugo Leal (PSB-RJ) pontua que, na teoria, a ideia de um código que consolida e normatiza as relações comerciais é positiva, mas, na prática, é difícil alterar normas já consolidadas. "Conceitualmente, sou a favor do código. Mas isso é uma caixa de marimbondos, à medida que mexe com o que já está funcionando, mesmo que a legislação em vigor seja mais geral. A proposta mexe com várias áreas, com legislação comercial, Lei de Falências. Então, do ponto de vista prático, o projeto não consegue mesmo encontrar consenso." A diretora da Fiesp explica que ainda não conhece a versão final que Landim apresentará à comissão, mas afirma que este não é o melhor momento para se tratar de um projeto dessas importância.
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