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Política

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 18:32

Vereadores aprovam destinação de verbas publicitárias para imprensa alternativa

Comassetto é o autor do texto sobre anúncios da prefeitura da Capital

Comassetto é o autor do texto sobre anúncios da prefeitura da Capital


JOSIELE SILVA/CMPA/JC
O plenário da Câmara de Porto Alegre aprovou na tarde de ontem o projeto que obriga o Executivo a destinar pelo menos 20% dos recursos publicitários para jornais alternativos ou de bairro, impressos ou online, e rádios comunitárias. A proposta, de Engenheiro Comassetto (PT), teve o apoio de 17 parlamentares.
O plenário da Câmara de Porto Alegre aprovou na tarde de ontem o projeto que obriga o Executivo a destinar pelo menos 20% dos recursos publicitários para jornais alternativos ou de bairro, impressos ou online, e rádios comunitárias. A proposta, de Engenheiro Comassetto (PT), teve o apoio de 17 parlamentares.
Valter Nagelstein (PMDB) preferiu não participar da votação da matéria, por ser contrário à destinação de verbas do Município para publicidade. Para Comassetto, a medida possibilita que a população tenha um acesso à informação mais qualificado, por apoiar jornais de bairro, por exemplo.
"Hoje, infelizmente, os jornais de bairro e as rádios comunitárias de Porto Alegre têm-se sustentado, basicamente, por anúncios de empresas de sua região. Ocorre que isso acaba fazendo com que as notícias sejam limitadas", apresenta o petista.
Durante a sessão foi rejeitada a moção de protesto contra o pacote apresentado por José Ivo Sartori (PMDB), que inclui a extinção de fundações e empresas estatais. A proposta foi feita por Marcelo Sgarbossa (PT) e comentada por alguns parlamentares na tribuna.
Airto Ferronato (PSB) afirmou que a demissão de funcionários prevista pelo governo, cerca de 1.200 servidores, não irá salvar o Rio Grande do Sul da crise. O vereador ainda questionou a não realização de um plebiscito para a privatização das fundações. Claudio Janta (SD) também criticou o pacote e o desmanche de empresas que hoje dão lucro, segundo o vereador.
Prof. Alex (PSOL) e Adeli Sell (PT) lembraram da bandeira defendida pelo ex-vereador e atual deputado estadual Pedro Ruas (PSOL), sobre a extinção do Tribunal Militar do Rio Grande do Sul. Fraga classificou a instituição como obsoleta.
Por outro lado, os peemedebistas Idenir Cecchim e Nagelstein defenderam o pacote. Cecchim afirmou que as empresas não fornecem benefícios para o Rio Grande do Sul e seus serviços podem ser prestados pela iniciativa privada, trazendo mais economia.
Para Nagesltein, a iniciativa do governador é uma das mais corajosas da história do Estado. "Este é um problema que há tempos é empurrado com a barriga", afirmou o peemedebista, que ainda classificou a moção como "falta do que fazer".
 
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