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Política

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 10:50

Prefeito de Porto Alegre recua e desiste de dar desconto no IPTU de 2017

Fortunati seguiu pedido feito por Marchezan nos últimos dias, alegando dificuldades de caixa para dar desconto

Fortunati seguiu pedido feito por Marchezan nos últimos dias, alegando dificuldades de caixa para dar desconto


EDUARDO BELESKE/Divulgação/JC
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou na manhã desta segunda-feira (28) que não dará mais desconto para quem pagar IPTU de 2017 em cota única. Segundo Fortunati, a medida atende pedido do seu sucessor, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Além disso, Fortunati também contemplou outro pleito do tucano, que é retirar da Câmara de Vereadores o projeto de lei que eleva o teto dos vencimentos dos servidores municipais.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou na manhã desta segunda-feira (28) que não dará mais desconto para quem pagar IPTU de 2017 em cota única. Segundo Fortunati, a medida atende pedido do seu sucessor, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Além disso, Fortunati também contemplou outro pleito do tucano, que é retirar da Câmara de Vereadores o projeto de lei que eleva o teto dos vencimentos dos servidores municipais.
Marchezan vinha insistindo na tese de que a situação do caixa do município não permite fazer abatimentos. O prefeito atual disse que conversou na tarde deste domingo (27) com o sucessor, que reforçou a contrariedade com o desconto. "Alertei  a ele que a antecipação não seria legal, e a equipe dele concordou", disse o tucano, na manhã desta segunda. "Venceu o diálogo. Mudar de opinião é um ato de grandeza." 
Fortunati confirmou que estava atendendo "plenamente o prefeito eleito". "Tenho minhas razões (para o desconto), mas respeito e vou atender plenamente o prefeito eleito", declarou Fortunati, logo após o anúncio, feito na sede do Executivo.
A despesa com salários de dezembro e décimo terceiro soma R$ 300 milhões. O pagamento de dezembro foi assegurado. Sobre o PL do teto, Fortunati informou que recuaria, mesmo garantindo que a alteração não implicaria em aumento de salários, mas serviria para regularizar situações que são determinadas hoje por decisões judicias, explicou.
Marchezan disse, em entrevista ao Jornal do Comércio, que os descontos do IPTU dependerão da receita disponível. "Falo em tese: se a prefeitura não tem recursos não pode abrir mão de receita. Isso é matemático." Ele disse que não definiu como será nos próximos anos, em relação a eventuais abatimentos. "Ainda não recebemos o fluxo de caixa do município de novembro e dezembro, portanto não sabemos como vamos terminar o ano e nem como vamos começar 2017."
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