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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2016 às 11:40

Demissão de Geddel faz PSDB reforçar posição para disputar 2018

Ex-presidente FHC participou de almoço com Temer no Palácio do Alvorada

Ex-presidente FHC participou de almoço com Temer no Palácio do Alvorada


Beto Barata/PR/JC/
Agência Estado
Integrantes da cúpula do PSDB, principal partido da base aliada, minimizaram nesta sexta-feira (25) os impactos da nova crise política que atingiu o Palácio do Planalto com a queda do ministro Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, mas aproveitaram o episódio para reforçar o discurso que tem como horizonte a disputa presidencial de 2018. Temer recebeu os tucanos para um almoço, e entre os participantes estava o deputado federal e prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson 
Integrantes da cúpula do PSDB, principal partido da base aliada, minimizaram nesta sexta-feira (25) os impactos da nova crise política que atingiu o Palácio do Planalto com a queda do ministro Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, mas aproveitaram o episódio para reforçar o discurso que tem como horizonte a disputa presidencial de 2018. Temer recebeu os tucanos para um almoço, e entre os participantes estava o deputado federal e prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson 
"Diante da circunstância brasileira, depois do impeachment precisamos atravessar o rio. Isso é uma ponte, pode ser uma frágil, uma pinguela, mas é o que tem", afirmou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em outro momento, após participar de almoço com Temer, o ex-presidente disse: "Temos de chegar até uma eleição em 2018 e temos de nos unir pelo Brasil".
O ministro José Serra, de Relações Exteriores, evitou dar declarações à imprensa sobre a demissão de Geddel, mas adotou a mesma linha do ex-presidente ao discursar no evento do partido. "Assumimos essa responsabilidade e agora temos de ir até o final Isso não significa deixar de ter opinião própria. Temos de trabalhar para que linhas corretas sejam adotadas."
Apesar de o partido manter uma atitude "amigável" neste momento com o atual governo, integrantes da cúpula do PSDB, contudo, insistiram no recado eleitoral, afirmando que a legenda precisa estar pronta para a próxima disputa presidencial.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), chegou a estabelecer uma data para a legenda intensificar a pré-campanha pelo comando do País. "Estamos a partir do 1.º de janeiro, com a posse dos novos prefeitos e atuação no Congresso Nacional, nos preparando para fazer aquilo que é necessário para o Brasil, vencer as eleições e governar o Brasil com decência, com ética, e com eficiência", ressaltou o senador.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tratou a nova crise do governo Temer como uma questão restrita ao âmbito "federal", mas também aproveitou a ocasião para ressaltar que chegou o "tempo do PSDB". "Vitor Hugo (escritor francês do século 19) dizia que nada é mais poderoso do que uma ideia que chega no momento certo. E eu vejo que volta de novo o tempo, o tempo do trabalho, da honestidade, da competência, o tempo do PSDB", afirmou.
Apesar do clima de campanha que tomou o evento em razão da instabilidade do atual governo, Fernando Henrique Cardoso aproveitou a presença de Alckmin, Serra e Aécio, potenciais candidatos presidenciais em 2018, e lembrou da necessidade de união do partido para se chegar à vitória na próxima eleição. "Esses vários líderes têm de ter capacidade de se unir e, aí sim, o PSDB vai dar o próximo presidente da República e vai sustentar essa transição até que em 2018 possamos com tranquilidade dizer: o povo venceu."
Após o encontro, parte da cúpula do PSDB foi recebida para um almoço por Temer, no Palácio do Alvorada. Segundo relatos, percebia-se um clima de tensão no evento."E eu vejo que volta de novo o tempo, o tempo do trabalho, da honestidade, da competência, o tempo do PSDB."
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