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Movimento Brasil Livre

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 22:03

MBL quer eleger 15 deputados federais em 2018

O coordenador do MBL disse que não sabe se vai se candidatar no próximo pleito

O coordenador do MBL disse que não sabe se vai se candidatar no próximo pleito


JC
O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, revelou que a entidade espera eleger 15 nomes para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2018. A declaração foi dada na Federasul, durante a coletiva de imprensa que antecede o evento Tá na Mesa, quando Kataguiri também falou da proximidade do MBL com o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). 
O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, revelou que a entidade espera eleger 15 nomes para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2018. A declaração foi dada na Federasul, durante a coletiva de imprensa que antecede o evento Tá na Mesa, quando Kataguiri também falou da proximidade do MBL com o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). 
"A preocupação que tivemos de lançar candidatos em 2016 vai continuar em 2018, 2020, 2022 etc. A ideia de atuação do MBL, enquanto movimento na política institucional, é ter uma bancada suprapartidária liberal em Brasília. A meta é eleger, já em 2018, pelo menos 15 deputados federais", projetou o coordenador do MBL.
Ele esclareceu que os integrantes do movimento podem se filiar a qualquer partido que aceite as ideias liberais defendidas pelo grupo. Quanto a possibilidade de lançar sua própria candidatura, disse que ainda não sabe se será candidato.
Kataguiri também falou que, embora lideranças do MBL conversem bastante com Marchezan - candidato que apoiaram nas eleições municipais de Porto Alegre -, "por enquanto, não tem nenhuma previsão de participação no governo dele". Ao ser questionado sobre os assuntos tratados com o prefeito eleito, revelou que o principal assunto é "a dificuldade que ele vai ter com a Câmara de Vereadores, uma vez que não tem uma maioria folgada".
O tucano deve ter dificuldades para atrair novos aliados políticos e acomodar os que o apoiaram durante as eleições, uma vez que se elegeu prometendo redução do número de secretarias e de pelo menos 30% do número de cargos de comissão (CCs). No primeiro turno, Marchezan concorreu na coligação do PSDB, PP, PMB e PTC. No segundo turno, ganhou o reforço do PTB, PR, SD, pSC, PTdoB, PRP e PMN.
Para aumentar a força do governo do tucano, Kataguiri afirmou que "o MBL tem a missão de ser um canal de comunicação do candidato eleito com a sociedade. Em um primeiro momento, a participação do MBL no governo Marchezan vai ser mostrar para as pessoas que o que ele defende é benéfico para Porto Alegre".
E complementou: "A atuação do movimento junto aos vereadores vai ser como nas outras cidades, pressionando de proposta em proposta os parlamentares a votarem a favor das matérias que contemplem o que defendemos".
Quando perguntado se o grupo ia fazer pressão para Marchezan privatizar empresas públicas, como a Procempa e a Carris, o coordenador nacional do MBL comentou que "os prefeitos que foram necessariamente apoiados pelo MBL vão apoiar as iniciativas de desestatizações, desburocratização e de parcerias público-privadas".

Para Kataguiri, Pec do teto de gastos não corta investimentos na saúde e educação

O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, disse que a Pec do Teto de Gastos e a da reforma da previdência - que está nos planos do governo do presidente Michel Temer (PMDB) - devem ser aprovadas juntas, pois, só assim, a primeira não vai gerar cortes de gastos em áreas como saúde e educação.
 "Os gastos com a previdência aumentam 4% ao ano. Se não fizermos a reforma, esses gastos vão crescer e a gente vai ter que cortar necessariamente de áreas que hoje investem mais que o piso constitucional, como educação e saúde, para pagar a previdência. Se as duas Pecs não forem feitas juntas, aí sim teríamos cortes", analisou Kataguiri.
Ele também criticou as ocupações das escolas e universidades em protesto a Pec do corte de gastos. Segundo o coordenador do MBL, "a invasão das escolas e das universidades é levada a cabo por uma minoria radical, muitas vezes usada como massa de manobra de sindicatos e partidos". 
O líder do movimento também explicou como os integrantes têm procedido na "desocupação" das escolas. "O MBL tem uma atuação junto aos pais, alunos e professores para explicar que, primeiro, a PEC não corta investimentos da educação e da saúde e, segundo, que invadir escolas não é um direito, mas sim ferir a Constituição e o ordenamento jurídico", comentou.